Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Remigio, Daniele de Moura |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=47523
|
Resumo: |
Ascensão do trabalho da mulher fora do lar requer ajustamentos e reestruturações no contexto das relações familiares e sociais que acompanham tal dinâmica. No entanto, em se tratando da amamentação exclusiva até o 6º mês de vida do lactante, entre as mulheres com um emprego formal isso não tem acontecido. No Brasil temos legislação que protege os direitos da trabalhadora grávida e o lactante, que parecem não atender as reais necessidades destes. Decidimos, portanto, realizarmos uma pesquisa com o objetivo de desnudar a realidade da aplicação dos direitos relacionados à proteção do trabalho da mulher, mãe que amamenta, identificando o seu conhecimento sobre as leis que a protegem sobre o aleitamento materno e o impacto do retorno ao trabalho sobre a amamentação. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório realizado no Município de Limoeiro do Norte-CE, com mulheres trabalhadoras formais adstritas no território do Programa Saúde da Família - Sede e que possuem filhos maiores de seis meses e menores de 2 anos, que tenha vivenciado a amamentação. Foram entrevistadas 96,6% mulheres que se enquadraram em nossos critérios, contabilizando 11 pessoas. O estudo foi realizado no período de janeiro de 2007 a marco do mesmo ano. A pesquisa revela que a maioria das entrevistadas possui maturidade física e psíquica, boa escolaridade, realizaram o pré-natal durante a gravidez, tem uma percepção bastante positiva acerca d o aleitamento materno, são conhecedoras das leis que lhes dão direitos próprios e que a maior parte conseguiu um bom índice de aleitamento exclusivo. No entanto, o retorno ao trabalho e suas conseqüências dificultaram a continuidade desse processo. Concluímos que a licença-maternidade tem sido útil para a maioria das trabalhadoras amamentar e que se faz necessário rever algumas questões das leis trabalhistas para se conseguir levar a amamentação exclusiva até o 6º mês de vida do lactante, período preconizado pelo Ministério da Saúde. |