Mulheres e Depressao: que Motivos Atribuem e Como Lidam com Esta Questao

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Araujo, Norma Maria Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=14976
Resumo: O presente trabalho refere-se a uma analise quantitativa de como encontra-se a depressao em mulheres no municipio de Quixada no periodo de 1993 a 1999, tendo como objetivos, identificar o n°. de mulheres inscritas no Centro de Atencao Psicossocial - Quixada, que atribuem como transtorno mental a depressao; conhecer junto a essas mulheres que relacoes elas atribuem a esta patologia e verificar que mecanismo são utilizados por elas para resolver ou minimizar o problema. Para alcancar os referidos objetivos foi realizada uma metodologia de investigacao quantitativa analisando dados coletados de 189 prontuarios de mulheres com depressao. Estes referentes ao atendimento do Centro de Atencao Psicossocial de Quixada-Ce, em relacao a escolaridade, procedencia, religiao, faixa etaria, estado civil, filhos e situacao profissional. Dentre estes 14 clientes foram selecionados para amostra e os criterios de escolha forma as mulheres que residam na sede do municipio e que apresentavam casos mais tipicos de depressao e uma maior recidivas de crises. Constatou-se que as mulheres são mais predispostas aos transtornos mentais em 60% dos casos, mas em relacao a depressao o indice eleva-se a 74%. Em relacao a escolaridade os niveis mais elevados foram: as não alfabetizadas 22% e ensino fundamental incompleto 37%; somando-se assim 59%; moradoras na zona urbana 72%; nas faixas etarias de 30 a 50 anos 44%; solteiras sem filhos 16% e casadas com filhos 52% e as profissoes de agricultoras 24%, donas de casa 27% e domesticas 12%, que se encontram em maior evidencia somando-se 63% apos a analise dos resultados, ao compararmos com estudos anteriores, observou-se que indice de casos e a situacao em que os mesmos ocorrem, comprovam-se as pesquisas consultadas de outros autores; que a realidade encontrada não se diferencia das demais. Por ultimo constatamos que a mulher não vem recebendo atencao merecida e que os programas deverao ser revistos e modificados, para que atencao a Saude da mulher seja completa.