Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2025 |
| Autor(a) principal: |
Lima, Bruno Pessoa |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=117331
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Resumo: |
O Brasil é o país que possui a maior diversidade de psitacídeos no mundo e a manutenção dessas aves sob cuidados humanos, seja em criadouros, em zoológicos ou até mesmo em projetos de conservação, pode resultar na disseminação de enteropatógenos potencialmente zoonóticos, representando risco um à Saúde Única. Portanto, o objetivo desse trabalho foi isolar e caracterizar, fenotipicamente e genotipicamente, cepas de enterobactérias isoladas de psitacídeos de criadouros ou zoológicos do nordeste do Brasil. Capítulo 1 O objetivo desse capítulo é investigar a frequência e sensibilidade antimicrobiana de enterobactérias isoladas de araras mantidas em zoológicos no nordeste do Brasil. Foram isoladas 81 (83,5%) cepas da ordem Enterobacterales e 16 espécies bacterianas identificadas, sendo observado maior frequência de Escherichia coli (64,0%), Citrobacter freundii (15,0%) e Serratia liquefaciens (15,0%). O antibiótico em que as cepas apresentaram maior resistência foi a fosfomicina (16,3%), seguida por tetraciclina (13,9%) e amoxicilina com clavulanato (12,2%). As cepas apresentaram mais sensibilidade ao meropeném (100,0%), seguido de tobramicina (98,4%) e cloranfenicol (97,7%). Foi observado multirresistência em 9 (7,3%) dos isolados, ressaltando uma maior prevalência de E. coli 5/9 (55,5%), entre as cepas multirresistentes. Capítulo 2 O objetivo desse estudo é detectar genes de virulência, heteropatogenicidade e hibridização em cepas de E. coli, isoladas previamente de psitacídeos de criadouros comerciais e zoológicos, através de PCR multiplex. Das 68 cepas de E. coli analisadas, 61 (98,7%) foram positivas para os seguintes genes e / ou sonda: Stx1 (61 / 98,7%), ST gene (54 / 79,4%), CVD432 (49 / 72%), bfpA (44 / 64,7%), eae (42 / 61,8%), Stx2 (41 / 60,3%), ipaH (34 / 50%), LT gene (33 / 48,5%), iroN (21 / 30,9%), hlyF (11 / 6,2%), iss (06 / 8,8%) e iutA (06 / 8,8%). Foram identificados os seguintes patótipos diarreiogênicos: 66 (97%) de STEC, 49 (72%) de EAEC, 35 (52%) de EIEC, 25 (37%) de ETEC e 01 (1,5%) de EPEC. Quanto a heteropatogenicidade, foram identificadas 50 (74%) cepas heterogêneas. A positividade para APEC foi de 04 (6%) cepas, todas caracterizadas como híbridas patogênicas. Dessa forma, conclui-se que psitacídeos mantidos em criadouros ou zoológicos do nordeste do Brasil carreiam cepas de Enterobacterales resistentes e multirresistentes a antibióticos e portadoras de genes de virulência. |
