"Quando ousamos existir": batalha, territorialização, geossímbolos e corporeidade travesti no bairro Benfica (Fortaleza - Ceará).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Santos, David Alves Dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=116848
Resumo: O trabalho realizou uma investigação para o estudo empírico e teórico sobre a batalha das travestis e sua contextualização dentro do bairro Benfica, em Fortaleza, capital do estado brasileiro do Ceará realizado de acordo com as práticas socioespaciais com foco na discussão sobre corporeidade, territorialização e geossímbolos. A pesquisa tem como objetivo geral compreender a corporeidade travesti como agente construtor de territorialização, geossímbolos e batalha no bairro Benfica. A associação desses pressupostos é assinalada por contradições correlatadas à cultura hegemônica predominante. Através da formulação, organização e elaboração criaram-se os objetivos específicos: 1) analisar a territorialização das travestis no bairro Benfica e seus afetos e conflitos existentes com os demais moradores; 2) investigar a construção dos geossímbolos travestis no bairro Benfica; 3) examinar a batalha como forma de agência sócio-espaço-cultural das travestis. A operacionalização metodológica foi subdivida em quatro etapas: revisão bibliográfica, atualização do banco de dados, realização das entrevistas utilizando a observação participante e entrevista semiestruturada e trabalho de campo por meio de um diário de campo. As narrativas foram construídas com base na fala de dez travestis residentes do bairro Benfica. Dessa forma, as transmutações urbanas e sociais que acontecem no século XXI carregam novos ideais acerca de novas formas de evolução que transcorrem sobre o utópico das travestis, fomentando assim ópticas de certezas e incertezas sobre a relação entre corporeidade, territorialização e geossímbolos.