Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Sandes, Jane Lane De Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=109465
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Resumo: |
A Diabetes mellitus (DM) é configurada como um problema mundial de saúde e uma das principais síndromes crônicas, independente de condições socioeconômicas e localização geográfica, tornando-se um importante fator de risco para o desenvolvimento e complicações de outras patologias, como neuropatias, insuficiência renal, retinopatia e Acidente Vascular Encefálico (AVE). Em decorrência do impacto que a DM causa na circulação cerebral, torna-se importante pesquisar um tratamento específico que busque diminuir os efeitos trazidos pela DM na irrigação cerebral. Dessa forma o objetivo desse estudo foi investigar o efeito do anetol sobre artéria basilar e artéria cerebral média de ratos diabéticos. Para tanto, foi utilizado animais da linhagem Wistar (Rattus novergicus) submetidos na 8ª semana de vida ao protocolo de indução ao DM. O grupo diabético recebeu uma injeção única de estreptozotocina (STZ) (60 mg/kg; via i.p) enquanto o grupo controle recebeu a solução de citrato de sódio (veículo da STZ). Foram considerados diabéticos os animais que apresentaram glicemia ≥ 200mg/dL e divididos em quatro grupos sendo, controle (CT), diabéticos (DB), controle tratado com anetol (CTA) e diabético tratado com anetol (DBA). No período pré-indução ao diabetes, os animais do grupo CT, DB, CTA e DBA não apresentaram diferença estatística porém, após 4 semanas de indução ao DM, os grupos CT vs DB (p < 0,0497) e CTA vs DB (p<0,0036) apresentaram significânica. Em relação ao consumo de água (mL), no período pré-indução ao diabetes, os animais do grupo CT, DB, CTA e DBA, não apresentaram diferença. Após 3 semanas de indução houve diferença estatística entre os grupos CT vs DBA e DB, CTA vs DBA e DB. Em relação ao volume urinário, na semana 0 não houve diferença estatística entre os grupos. Na 4º semana, houve diferença estatística entre o grupo DBA vs CT e etre o grupo DBA e CTA (p < 0,05). No período pré-indução ao diabetes, os animais dos grupos estudados não apresentavam diferença estatística porém, houve significância estatística entre os grupos DB e DBA quando comparado aos grupos CT e CTA (p > 0,0001; ANOVA de duas vias e teste de Tukey). No período pré-indução ao diabetes, não havia diferença estatística entre os grupos (p > 0,05, ANOVA de duas vias e teste de Tukey). Ao final da 4ª semana após a indução do DM, os animais DB apresentaram significativamente menor ganho de massa corporal quando comparado aos animais CT (197,1 ± 4,65 g (n = 7) vs 252,5 ± 12,9 g (n = 7), p < 0,0001; ANOVA de duas vias e teste de Tukey). Em segmentos de artéria cerebral média, não foi observada diferença estatística entre os gruposquando observado o pico da contração induzida por KCl (figura 17-B) porém, foi observado diferença estatística no platô (Figura 18- B) da contração entre os grupos CT vs DB e entre CT vs DBA (p < 0,05; ANOVA de duas vias e teste de Tukey). Diariamente, durante 30 dias, os animais foram tratados via gavagem com Anetol na dose de 300 mg/kg, o grupo sem tratamento recebeu apenas água. Ao final da 12ª semana de vida, os ratos foram eutanasiados (por inalação de CO2) e tiveram seu cérebro cuidadosamente removido e limpo de todo tecido conjuntivo. Para a caracterização do DM e verificação do efeito do anetol, foi aferido semanalmente a glicemia, massa corporea, consumo de ração e de água e volume urinário dos animais. Em segmentos de artéria basilar, não foi observada diferença estatística entre os grupos CT, DB, CTA e DBA, nem no pico nem no platô da contração induzida por KCl. Em segmentos de artéria cerebral média, não foi observada diferença estatística entre os grupos quando observado o pico da contração induzida por KCl porém, foi observado diferença estatística no platô da contração entre os grupos CT vs DB e entre CT vs DBA. Analisando o acoplamento farmacomecânico, pela ação direta da serotonina, a artéria basilar apresentou diferença estatística entre os grupos CT vs DB, CT vs CTA, CTA vs DBA e entre o grupo DB vs DBA entre diferentes concentrações. porém, não foi observado diferença estatística, entre os grupos analisados, em anéis da artéria cerebral média. Com relação a curva crescente e cumulatica de Acetilcolina,, pelo pouco número de segmentos de artéria basilar e cerebral média, não foi possível observar diferença estatística entre os grupos analisados. Após a finalização desse estudo, foi possível concluir que a indução ao Diabetes mellitus, por ação direta da estreptozotocina, em modelos de animais pôde causar alterações metabólicas como, hiperglicemia, poliúria, polifagia e diminuição de massa corporal. A resposta eletromecânica foi diminuida sobre o platô de contração na artéria cerebral média nos grupo diabético, tratados ou não com anetol, quando comparados ao grupo controle. Palavra-chave: Diabettes mellitus. Polígono de Willis. Anetol. Artéria Basilar. Artéria Cerebral Média. |