A figura alada de Durer e o anjo de Klee: sentidos de melancolia em Walter Benjamin

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Rigatto, Benedito Elói
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=67883
Resumo: Este trabalho procura revelar a centralidade de melancolia no pensamento de Walter Benjamin e a extensão de sentidos desta categoria. A escolha de textos significativos para a análise deste tema possibilita revelar as contradições do estado de espírito melancólico, que oscila entre apatia, inércia, indefinição e visão crítica para a tomada de posição ante a história-catástrofe. Tais conflitos Benjamin encontra na linguagem alegórica do Barroco e na obra dos poetas da modernidade capitalista, como o fundamento de sua crítica da cultura. Baudelaire e Proust constituem novas formas linguísticas de representação alegórica sobre o cotidiano das sociedades contemporâneas. Na imanência de um mundo de ruínas, a alegoria é, para o melancólico, a única linguagem possível, presente no Barroco como jogo da melancolia (Trauerspiel). Memória e experiência surgem como instrumentos que o artista, o filósofo, o historiador materialista dispõem para enfrentar a degeneração do tempo histórico homogêneo e vazio. O historiador materialista, no estado melancólico de profunda meditação, junta os cacos do que foi destruído e constrói um mosaico de novas significações. Palavras-chave: Melancolia. Memória. Alegoria. História. Experiência.