Determinação da vida em fadiga de tecido pulmonar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Oliveira, Daiana Cardoso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=67597
Resumo: O pulmão é um sistema mecânico para trocas gasosas que está sujeito a tensões durante todo o ciclo de vida. A aplicação cíclica dessas tensões às estruturas pulmonares, além de prover energia para o funcionamento mecânico do órgão, pode também estar relacionada a alterações estruturais. Investiga-se quantitativamente a capacidade do tecido pulmonar suportar tensões mecânicas. São enfocados dois aspectos: tensões elevadas que produzam ruptura e tensões inferiores aplicadas ciclicamente que produzam danos por fadiga. Nos ensaios de ruptura são analisados tecidos sadios e com lesão pulmonar aguda induzida por Paraquat. Foram utilizados ratos Wistar fêmeas, sacrificados por deslocamento cervical. Os experimentos foram realizados após 24 h da administração intraperitoneal de salina (5 ml / kg), grupo (CTRL), ou paraquat (25 mg / kg), grupo (PQ). Como etapa inicial foi realizada a caracterização mecânica do tecido através de medidas dinâmicas de tensãodeformação, seguida da determinação da elastância (E), resistência (R) e histeresividade ( η). Em seguida foram conduzidos os ensaios de distensão uniaxial para determinação da tensão máxima de ruptura (TMR). Finalmente foram realizados ensaios de fadiga em tiras de tecido pulmonar com aplicação de ciclos de tensão σ senoidal com mínimo de 5% de TMR e máximo de 90%, 80% e 70% da TMR. Posteriormente fez-se uso da análise de Weibull para interpretar os dados de ruptura e vida em fadiga. Como resultado da caracterização mecânica verificou-se que R e E foram significativamente maiores no grupo PQ em relação ao grupo CTRL (p < 0,005), e η significativamente menor no grupo PQ em rela ção ao grupo CTRL (p < 0,005). A análise de Weibull para os dados de ruptura possibilitou a determinação da curva que define a probabilidade de ruptura em função da tensão aplicada. A mesma análise para os dados de fadiga resultou na caracterização da vida em fadiga do tecido, tendo sido determinada a função que dá a probabilidade de ruptura após um número de ciclos menor ou igual a um dado N, quando a tensão máxima aplicada ciclicamente é σ. Palavras-chave: pulmão, fadiga, análise de Weibull.