Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Castro, Rondinelle Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=73714
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">No modelo de osteoartrite (OA) induzida por transecção do ligamento cruzado anterior em ratos (TLCA), havíamos demonstrado que a goma guar (GG), uma galactomanana extraida das sementes de Cyamopsis tetragonolobus goma guar, apresenta atividade analgésica em magnitude _ semelhante à exibida pelo Hilano G-F 20, um derivado do ácido hialurônico utilizado em terapia intra-articular da OA humana. Utilizando o referido modelo, objetivamos desenvolver um métido bioquímico paramétrico para avaliação da lesão articular no referido modelo, e investigar o mecanismo para a analgesia e a eficácia condroprotetora da GG. Ratos Wistar_ submetidos à TLCA (grupo OA) foram sacrificados em diferentes periodos. A dor articular foi avaliada diariamente pelo teste de incapacitação para ratos, por até 70 dias. O lavado articular foi usado para determinação da liberação de NO. A cartilagem foi avaliada pela determinação do teor de condrotin-sulfato (CS) na matriz, além da avaliação da massa molar do mesmo. A lesão articular foi avaliada também por análise histopatológica, segundo os escores ÕARSI Grupos falso-operados (sham) foram utilizados para comparação. Para estudos sobre a dor articular, animais do grupo ÕA receberam terapeuticamente indometacina (2mg/kg/d s.c.), meloxicam (6mg/kg/d _ip.), ou tadalafila (0,5mg/kg/d p.o.), do quarto ao sétimo dias. Morfina (200ug i art ) foi administrada apenas no quarto dia, 30 min antes dap avaliação da dor. Naloxona (00pg i. art.) foi administrada 15 min antes de morfina, Alendronato sódico (30 ou 240pg/kg s.c.) foi administrado profilaticamente três dias antes da indução, e repetido a cada três dias, até o sexto dia. GG original ou quimicamente modificada foi _ administrada em dose única no quarto dia (l00ug/5Oul i. art ). Galactose ou manose (500ug/50pl i. art.) foram co-administrados à GG original. Para avaliação sobre a lesão da cartilagem, GG (100ug/50ul i. art) foi administrada como dose única semanal, do 14 ao 63° dias. Animais não tratados (NT) receberam veiculo (salina) nas respectivas vias. O grupo OA apresentou dor articular máxima durante a primeira semana, periodo no qual houve a maior liberação de NO. 70 dias após TLCA, o teor e a massa molar do CS da matriz da cartilagem mostraram-se_ambos aumentados (p<0,05). Importantes alterações histopatológicas foram encontradas no grupo OA nesse periodo. Indometacina, meloxicam, tadalafila morfina reduziram significantemente a dor (p<0,05), sendo o efeito desta última revertido por naloxona. Alendronato sódico preveniu a ocorrência da dor. As estruturas modificadas de GG não exibiram eficácia analgésica . Galactose, mas não manose, reverteu significativamente o efeito analgésico da GG não-modificada (p<0,01). GG preveniu as alterações do CS da cartilagem, _e reduziu significativamente a lesão histopatológica (p<0,05). As alterações sofridas pelo CS parecem refletir o dano tecidual, validando tal metodologia para avaliação da lesão estrutural. A eficácia analgésica da GG decorre de um efèito farmacológico dependente de _ galactose. Mais ainda, demonstramos a eficácia condroprotetora vho para a GG, indispendável para sua validação como droga anti-artrósica. </span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;"> Palavras-chave: osteoartrite, polissacarídeos, dor, cartilagem, gomas vegetats.</span></div> |