Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, KECIANY ALVES DE |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84122
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Diabetes mellitus (DM) é uma doença resultante da baixa sensibilidade à insulina e/ou insuficiência da célula beta pancreática. Ratos com DM induzida por estreptozotocina (STZ) durante o período neonatal no 5º dia de idade desenvolvem o quadro diabético clássico de hiperglicemia, hipoinsulinemia, poliúria, polidipsia agravada pela resistência à insulina na vida adulta. Neste estudo, foi investigado o efeito do tratamento a longo prazo com melatonina e a sua associação com a insulina sobre as alterações promovidas pelo diabetes induzido por STZ no período neonatal sobre a lipogênese no tecido adiposo (TA) e no fígado, além de investigar, os possíveis mecanismos envolvidos no efeito hipogonadotrófico. Após o desmame, os animais foram divididos nos seguintes grupos: grupo controle (C) ratos controle; grupo diabético (D) - ratos diabéticos sem tratamento adicional; grupo melatonina (M) - ratos diabéticos tratados com melatonina (0,2 mg/kg); grupo melatonina mais insulina (MI) - ratos diabéticos tratados com melatonina (0,2 mg/kg) e insulina (NPH, v.ip., 0,5 U/100 g às 8h e 1,0 U/100 g às 16h) e o grupo insulina (I) ratos diabéticos tratados somente com insulina. O tratamento se estendeu até a 12ª semana de idade, quando os animais foram sacrificados e o TA subcutâneo (SC), epididimal (PE) e retroperitoneal (RP), fígado e hipotálamo foram retirados, sendo o TA SC e PE processados e os adipócitos isolados para avaliar a capacidade de incorporação de glicose em lipídios e oxidação de glicose. O TA RP, fígado e hipotálamo foram homogeneizados para análise de expressão gênica por RT-PCR. Amostras de sangue foram coletadas para dosagens bioquímicas. O grupo MI manteve a concentração plasmática de frutosamina e glicose em níveis próximos ao controle. Também melhorou a expressão de PGC1α no fígado e TA, induziu o aumento na expressão do RNAm de PGC1α.4 no fígado, aumentou a oxidação de glicose no TA e a capacidade lipogênica e a expressão de RNAm para a FAS no TA RP. Por fim, o hipogonadismo presente no grupo M pode ser causado pela diminuição da expressão dos neuropeptídeos Kiss, GnRH e POMC, e foi amenizado no grupo MI, porém os mecanismos ainda não foram elucidados. Em conclusão, o tratamento com melatonina com insulina foi capaz de melhorar a disfunção mitocondrial e sensibilidade à insulina neste modelo de diabetes, podendo se tornar um potente terapêutico no diabetes.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Diabetes. Melatonina. Fígado. Tecido adiposo.</span></font></div> |