Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Holanda, Suely Maria Fernandes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=11719
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Resumo: |
O presente trabalho é o resultado de uma reflexão acerca das dificuldades encontradas pelos deficientes auditivos na aprendizagem de conteúdos repassados pelo Sistema de Telensino, uma vez que desprovidos, total ou, pelo menos, parcialmente do sentido da audição, não podendo recorrer à leitura labial que lhes seria possível no sistema presencial, pois as teleaulas são apresentadas através de recursos audiovisuais, sem sem a presença efetiva de um professor. O objetivo que se propôs para o trabalho foi o de analisar as limitações de alunos portadores de deficiência auditiva (DA), usuários (não por opção própria) do Sistema de Telensino, em relação à sua compreensão e assimilação dos conteúdos apresentados através de módulos televisionados. Para uma melhor compreensão do problema, utilizou-se a metodologia de estudo de caso, uma vez que se precedeu à análise das condições de aprendizagem de um aluno, da Escola de 1º Grau Walter de Sá Cavalcante, portador de deficiência auditiva, ora cursando a 7ª série pelo sistema de Telensino. Isto nos levou à constatação de que o Sistema Educacional de nossos dias, especialmente no que se refere à modalidade de Telensino, não visa o atendimento adequado de alunos D.A. e que poucas são as instituições que o escolarizam, ou, se o fazem, é de forma precária talvez porque não existem professores suficientemente qualificados para trabalhar com este tipo de deficiência, ou por se tratar de uma função bastante árdua. No Ceará, após as séries iniciais, o ensino se torna mais difícil para os D.A. das escolas públicas por se limitar à opção de ensino pela televisão, utilizando-se recursos audiovisuais que não estão ao alcance da clientela portadora da deficiência em questão. Seria então o caso de se pensar em oferecer também uma de ensino presencial que certamente favoreceria àqueles a quem foi negado o direito de ouvir os sons e, os ruídos do mundo. |