EFEITO ANALGÉSICO DO LEITE MATERNO VERSUS GLICOSE 25% DURANTE A COLETA DE GASOMETRIA ARTERIAL EM RECÉM-NASCIDOS PRÉ-TERMO: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: BARBOSA, ANDRÉA LOPES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=86186
Resumo: <div><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Objetivo: avaliar o efeito analgésico do leite materno oral fresco ordenhado (grupo experimental) comparado à glicose a 25% (grupo controle) no alívio da dor em recém-nascidos pré-termo sob oxigenoterapia, submetidos ao procedimento de coleta de gasometria arterial. Metodologia: estudo experimental, tipo ensaio clínico randomizado, duplo-cego, desenvolvido em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Fortaleza-CE, de jan./nov. de 2017. Foram 35 recém-nascidos pré-termo no grupo experimental (leite materno oral ordenhado) e 35 no grupo controle (glicose a 25%). Coletaram-se os parâmetros fisiológicos de frequência cardíaca e saturação de oxigênio em três momentos. O estímulo doloroso foi avaliado por meio do oxímetro de pulso. A comparação das medidas de tendência central entre os grupos e segundo cada momento foi feita pelos testes t de Student e de Mann-Whitney. As alterações de frequência cardíaca e saturação de oxigênio dentro de cada grupo e segundo os momentos foi feita pelos testes de Friedman e de Conover. Resultados: encontrou-se homogeneidade entre os grupos quanto às características dos recém-nascidos. Nos recém-nascidos em VM, entre os dois grupos e para cada momento, as médias foram iguais (p&gt;0,05); e entre os momentos para cada grupo, foram diferentes (p&lt;0,05). Dessarte, na modalidade de oxigenoterapia VNI, entre os dois grupos e para cada momento, as medianas foram iguais (p&gt;0,05); e entre cada grupo, os momentos diferiram (p&lt;0,05) quanto a FC máxima, porém a FC mínima diferiu (p&lt;0,05) apenas no grupo GE. Quanto à SpO2 máxima e mínima, as medianas foram iguais (p&gt;0,05) entre os grupos e dentro de cada grupo nos três momentos. Nos recém-nascidos em Cpap nasal, as medianas da FC máxima e FC mínima entre os grupos foram iguais (p&gt;0,05), porém, no GE, as medianas de FC máxima foram diferentes (p&lt;0,05) no tempo zero, antes e imediatamente depois, mas as medianas foram iguais para o mesmo parâmetro no GC. As medianas de FC mínima foram iguais nos dois grupos (GE e GC) e nos três momentos. As medianas SpO2 máxima e mínima foram iguais (p&gt;0,05) entre os grupos e nos três momentos do estudo. Conclusão: não se pôde comprovar o alívio da dor com nenhum dos dois grupos intervenção (GE-experimental e GC-controle), visto que a frequência cardíaca esteve aumentada imediatamente depois da coleta de gasometria arterial para os dois grupos, porém a saturação de oxigênio se manteve estável nos três momentos do estudo.</span></font></div><div><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Ensaio clínico. Recém-nascido. Medição da dor. Monitorização fisiológica. Intervenção médica precoce.</span></font></div>