Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
SALES, MARIA DIANA CERQUEIRA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82204
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">A aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) é uma espécie de importância </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">agroindustrial, devido à sua aplicação nas indústrias de alimentos, cosmética e </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">farmacêutica. Considerando exigências da sociedade por produtos de qualidade, </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">buscou-se, neste trabalho, identificar e avaliar insumos bioativos, quais sejam, </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">tinturas-mãe (TM), extratos (EXT) e óleos essenciais (OE), obtidos a partir de folhas </span><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">e frutos de genótipos da aroeira. </span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">As TM foram obtidas de folhas de plantas hermafroditas (TMArFH), femininas </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">(TMArFF), e masculinas (TMArFM) e de frutos, de plantas hermafroditas (TMArFrH) </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">e de duas amostras de plantas femininas (TMArFrF1 e TMArFrF2). Foram </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">preparados a partir do extrato vegetal (com adição de adjuvante natural) por </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">maceração. Nos OE, obtidos de folhas (F01 A F04) e frutos (FR01 a FR07), foi </span><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">utilizado o processo da hidrodestilação. </span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Foram realizadas análises físico-químicas das amostras de TM e para a identificação </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">dos constituintes químicos, foram usadas as técnicas de cromatografia em camada </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">delgada (CCD), cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), cromatografia de </span><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">fase gasosa (CG) e acoplada à espectrometria de massas (CG/EM). A atividade </span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">antioxidante das TM foi determinada pelo método do radical livre estável DPPH (1,1- </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">difenil-2-picril-hidrazil) e a avaliação da eficiência antifúngica realizada pelo método </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">de difusão em ágar, para os fungos, Fusarium guttiforme e Chalara paradoxa, </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">patógenos do abacaxizeiro. </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">As análises físico-químicas, apresentaram valores médios, de resíduo seco (1,41% ± </span><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">0,13), teor alcóolico (67% ± 0,78), pH (5,6 ± 0,78) e densidade (0,898g.mL-1 ± 0,98), </span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">dentro das especificações técnicas, indicando qualidade no processo de obtenção </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">da TM. Os cromatogramas de frutos mostraram a presença de grupos fenólicos, com </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">destaque, para o isolamento de dois importantes biflavonóides, agathisflavona e </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">tetrahidroamentoflavona. Houve predominância monoterpênica, e a amostra FR01, </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">apresentou o maior percentual de limoneno (36,85%), que representou o maior teor </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">relativo (70,85%). Em relação à atividade antioxidante, a TMArFH (250 μg/ml) </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">apresentou melhor disponibilidade para a captação do DPPH (59,09% ± 0,004). A </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">TMArFH apresentou, juntamente com o fungicida tebuconazole a 0,1%, forte inibição </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">do crescimento micelial, para F. guttiforme (PI = 82%) e eficiência antifúngica para </span><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">C. paradoxa (PI= 42,86%). Pela primeira vez folhas e frutos da espécie S. </span></font>terebinthifolius, foram utilizados para obtenção de TM e constituem uma potencial matéria prima para o desenvolvimento de bioprodutos com atividade fungicida para o controle de fitopatógenos.</div><div>Palavras-chave: Tintura mãe; óleos essenciais; antioxidante; Fusarium guttiforme; Chalara paradoxa.</div> |