Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Torres, Jeane Barbosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=68694
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Resumo: |
RESUMOA infecção hospitalar (IH) é considerada um problema grave, que cresce tanto em incidência quanto em complexidade, sendo a Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC) a terceira topografia mais comum, de 14% a 16% de todas as IH, gerando diversas implicações sociais e económicas, além dos impactos emocionais nos pacientes e familiares.Sua ocorrência depende de múltiplos fatores. O conceito preciso e a avaliação rigorosa de sua incidência são essenciais para uma avaliação eficaz das medidas adotadas para eliminá-la. O objetivo desse estudo foi investigar as Infecções de Sítio Cirúrgico (ISC) em um hospital de médio porte no interior do Estado do Ceará. Os dados foram coletados por meio de estudo retrospectivo realizado no banco de dados do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) da referida instituição. Os dados são referentes a todos os pacientes admitidos no período de julho de 2008 a junho de 2009, submetidos a procedimento cirúrgico eletivo ou de urgência, incluindo os partos cesarianos. A unidade de análise foram os registros do SCIH correspondentes aos pacientes que desenvolveram ISC. Em 1600 procedimentos cirúrgicos realizados nesse período detectamos que 27 (1,68%) desenvolveram ISC, ocorrendo 23 (85,19%) do tipo considerada infecção incisional superficial, 4 (14,81%) infecção incisional profunda e nenhuma infecção de órgão/espaço. Em relação ao potencial de contaminação dos procedimentos cirúrgicos que desenvolveram ISC, 14 (51,85%) tratavam-se de cirurgias limpas, 10 (37,03%) de cirurgias potencialmente contaminadas e 3 (11,11%) de cirurgias contaminadas e nenhuma cirurgia infectada desenvolveu ISC. Do total de ISC, na população em estudo, predominaram as cirurgias cesarianas (29,6%) e nas apendicectomias (29,6%), seguidas das laparotomias exploradoras (11,1%), colecistectomias (11,1%) e outras cirurgias (3,7%). A ocorrência de ISC encontrada no presente estudo está abaixo dos resultados relatados por outros autores e mostrou-se adequado para a avaliação do risco de infecção cirúrgica em nossos pacientes e reafirmou a importância da intensificação de medidas de controle de infecção como a implantação do seguimento pós-alta para a obtenção de dados mais fidedignos sobre as ISC, uma vez que a notificação dessas infecções nesse serviço é realizada somente durante a internação.Palavras chave: Infecção hospitalar, infecção de sítio cirúrgico, Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. |