Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1997 |
Autor(a) principal: |
Lima, Zuleima Rida Goes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=10145
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Resumo: |
O presente estudo teve como proposta, investigar como os academicos de enfermagem percebem a hospitalizacao infantil. Para tanto, foram estabelecidos os seguintes objetivos especificos: conhecer a percepcao dos academicos de enfermagem frente a hospitalizacao infantil; analisar a atuacao dos academicos de enfermagem para minimizar os efeitos da hospitalizacao infantil; e identificar a ocorrencia de dificuldades dos academicos de enfermagem com relacao a hospitalizacao infantil. Utilizou-se a observacao participante, considerando que esta permite melhor acesso ao tipo de estudo proposto. Os danos foram analisados usando o metodo descritivo analitico, baseando-se em Polit & Hungler (1995). Com base nesta tecnica, foram apresentadas as seguintes categorias tematicas: colaboracao dos pais; significado da crianca doente; dificuldades na interacao academico-crianca; e dificuldades frente a hospitalizacao infantil. De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que: a permanencia dos pais ou acompanhante durante o processo de hospitalizacao, pode influenciar na recuperacao da crianca; ha relacoes conflitantes entre pais e filhos; deveria haver maior acesso as instituicoes que encaminham criancas para o hospital, bem como mais informacoes sobre as mesmas; a hospitalizacao infantil se constitui em um tabu, devido a conotacao cultural a qual a infantil esta associada; ha desgaste nas relacoes por causa da prolongada permanencia no hospital e a demora para o inicio de uma intervencao especifica; os pais e acompanhantes recebem poucas orientacoes quanto a patologia, ao prognostico e a previsao de permanencia no hospital; ha despreparo emocional por parte dos academicos; o tempo de permanencia nos etor e muito limitado; a falta de pratica se traduz em inseguranca e incerteza; existe descaso por parte de alguns componentes da equipe multiprofissional, podendo levar a crianca a ter serios comprometimentos; as visitas medicas sao desgastantes, inacessiveis a crianca e ao acompanhante, acarretando muitas vezes, estresse e preocupacao pela nao compreensao dos termos tecnicos; ha preocupacao em nao invadir a privacidade e nao extrapolar os limites da relacao academico-cliente; sao feitos questionamentos sobre o que levou as criancas a ficarem naquele estado de saude; a enfermagem pediatrica ainda e uma especialidade pouco procurada pelos recem-formados; quanto maior a permanencia nos setores de internacao pediatrica, mais efetiva e humanizada sera a assistencia dispensada a crianca, pois os academicos demonstraram-se mais a vontade na prestacao das orientacoes e cuidados; e os academicos devem receber apoio psicologico, a fim de auxilia-los a superar as dificuldade iniciais. |