Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Shinkai, Michelle Prudencio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=69621
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Resumo: |
RESUMOA mortalidade materna, por sua dimensão e consequências negativas, tem sido considerada um problema crucial de saúde pública. Objetivou-se descrever o perfil, a tendência e os possíveis determinantes da mortalidade materna em hospital universitário de referência em Sobral -Ceará nos anos de 2006 a 2009. Realizou-se uma análise do óbito das 53 mulheres que evoluíram para óbito materno no período do estudo mediante das informações fornecidos pela Comissão de Mortalidade Materna da Santa Casa de Misericórdia de Sobral e dados dos prontuários, sendo que destes, foram localizados pela instituição 35, por meio do preenchimento de um check liste com questões relacionadas à gestação, parto, puerpério, concepto e óbito. A razão de mortalidade materna apresentou-se elevada, porém em declínio anual (360, 347, 345, e 289 óbitos para 100.000 nascidos vivos) da amostra 88,7% era de outros municípios e 60,4% da zona rural, 66% dos óbitos ocorreram no Io semestre 94,7% foram referenciadas de outros hospitais. A escolaridade apresentou uma tendência a um nível inferior com onde 29,4% cursaram o Io grau 64,2% eram solteiras a faixa etária prevalente foi de 15 a 25 anos (47,1%) e a média de idade foi de 27,37 anos. Houve maior proporção de primigestas (29,4%), o parto foi realizado em 71,8%, destes 65,8% foram cesarianos, 46,6% realizados na Ia hora de internamento, tendo como indicação predominante as doenças hipertensivas. 34,8% das gestações eram à termo, em 6% relatou-se doenças preexistentes, a realização de pré-natal foi descrito em 79,4% em 79,2% dos óbitos foram no puerpério, sendo 86% no puerpério imediato 79% os óbitos maternos tiveram causa direta. Quanto os diagnósticos foram predominantes os transtornos hipertensivos, hemorrágicos e sepse. 44% dos conceptos foram classificados como natimortos e em 44,4% o peso foi adequado para a idade gestacional. Em 51,1% dos internamentos o óbito ocorreu nas primeiras 24 horas. É preciso promover o treinamento e a sensibilização dos profissionais de saúde sobre a importância da assistência, do registro e da análise dos dados visando diminuir a razão de mortalidade materna. A escolaridade e o apoio familiar à gestação também favorecem a uma adequada evolução e acompanhamento neste período. Os períodos que exigem dos serviços de saúde maior demanda devem instituir estratégias para uma atenção adequada, em nossa região na estação chuvosa. Além disso, averigou-se que a qualidade no atendimento inicial das mulheres é fundamental para a sobrevida em hospitais menores e que maior atenção deve ser demandada no período puerperal, sendo o de maior risco materno. A Santa Casa é um hospital de referência a pacientes graves, porém o reconhecimento tardio do agravamento materno traz a este serviço pacientes com baixa sobrevida, evoluindo subitamente para óbito.Palavras chave: mortalidade materna epidemiologia descritiva assistência hospitalar. |