Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Borges, Andrea Sobreira Cialdini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=70998
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Resumo: |
RESUMOAs práticas de comercialização das unidades habitacionais pelos usuários da Política de Habitação de Interesse Social em Fortaleza, de forma a desvendar os motivos que os levam a negociar seu imóvel constitui o tema principal deste trabalho. A pesquisa partiu do Projeto Integrado de Urbanização da Comunidade Maravilha, assentamento precário localizado no Município de Fortaleza e que foi alvo de intervenção urbanística com recursos do Programa Habitar Brasil - BID e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Tendo como suporte teórico a análise dos conceitos de estratégias e táticas de Michel de Certeau, busca-se compreender as táticas utilizadas pelos moradores para burlar as estratégias utilizadas pela Prefeitura a fim de impedir a comercialização. Optou-se pela pesquisa de natureza qualitativa. Além da busca bibliográfica e documental, recorreu-se à observação direta, entrevistas semiestruturadas e registros no diário de campo como principais ferramentas de captação de informações junto aos informantes. Destaca-se como resultados que a distância entre o local de origem e o novo lugar de moradia, bem como o tempo de residência ainda na favela constituem fatores importantes na permanência das famílias nos conjuntos habitacionais entregues pelo Poder Público, haja vista o estabelecimento de uma rede de solidariedade estabelecida por meio dos elos de vizinhança e de uma estrutura de vida local organizada. Para garantir a adesão e permanência dos moradores, o Poder Público adota estratégias, tais como: titularidade feminina, cadastro único de beneficiários, trabalho social, dentre outras. Os moradores, por sua vez, passam a utilizar táticas como trocas, aluguéis, reformas, puxadinhos e outras alterações, a fim de VrêyâfgriffcM M»V5> «s^ífts^ «ift» tJM^asüa.o. l^RWVlax a utenttficação e a adaptação. A casa, por si, não garante a permanência da família. Portanto, considera-se imprescindível a articulação de políticas públicas que possam subsidiar a mudança de vida das famílias, ocasionadas pelo novo tipo de morar.Palavras-chaves: Política Habitacional. Habitação de Interesse Social. Moradia. |