A arte como manifestação do absoluto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Pessoa, Eracyldo Viana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=42012
Resumo: O presente trabalho tem a pretensão de compreender a arte como manifestação do absoluto. Hegel utilizou-se de um sistema lógico e dialético para explicar toda a história da filosofia, da arte, da política e da religião, mas muitos críticos modernos assinalam que ele geralmente parece analisar superficialmente as realidades da história afim de encaixá-las em seu modelo dialético. O lugar da arte no estudo da história hegeliana constitui, portanto o marco referencial do presente estudo, tendo em vista a sua complexidade e importância no contexto da filosofia. A partir de quatro capítulos pretende-se chegar à compreensão do conceito de arte no contexto da filosofia do citado filósofo em que a arte se localiza na esfera exterior da idéia enquanto pleno ser em-si e para-si que assedia, objetiva este exterior e volta-se a si mesma. Sendo manifestação do espírito absoluto a arte reside no mesmo plano deste ser-aí, desta individualidade imediata, exterior, sensível do mundano. O idealismo hegeliano é necessariamente histórico e, por isso, um seu "ideal da arte" só se poderia supor na medida do "decurso" do "desenvolvimento", ao longo da temporalidade histórica. A estética, para Hegel representa uma delimitação lógico-histórica da arte que não necessita se opor à crítica mesma da arte como tal. Palavras-chave: arte, belo, manifestação e sensibilidade.