Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Mota, Marla Solara Pontes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=75948
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Resumo: |
No presente estudo investigamos a utilização do texto literário (TL) como ferramenta para a produção oral de aprendizes de nível intermediário de língua inglesa. Apesar de pesquisas (GILROY e PARKINSON, 1996; DUFF e MALEY, 2003; MENDOZA, 2004; LAZAR, 2009) advogarem a favor do uso do TL como ferramenta pedagógica no ensino de línguas, os materiais de ensino em língua inglesa raramente apresentam o TL como uma opção de leitura. Sendo assim, a inserção do TL fica a cargo do professor, que nem sempre está preparado para selecionar e incluir tais textos em suas aulas. Além disso, alguns professores e pesquisadores (EDMONDSON, 1997; WIDDOWSON, 1984) acreditam que a literatura não é relevante no mundo real e consideram não haver nem espaço nem tempo para o TL no ensino de L2. Sendo assim, esta pesquisa propôs a inserção de atividades orais a partir da leitura do TL a um grupo de sete aprendizes (grupo experimental) e examinou em que medida a inserção do TL contribui para a produção oral desses aprendizes comparado a um grupo de oito aprendizes (grupo controle) que realizaram atividades orais a partir da leitura de textos não literários. Foi medida a fluência e a precisão gramatical da produção oral de todos os aprendizes através de um pré-teste e de um pós-teste oral, ao início e término de um curso com duração de 30 h/aula. Os resultados indicaram ganho no aspecto da fluência no grupo controle, e ganho no aspecto da precisão gramatical no grupo controle e no grupo experimental. Argumentamos então, que a crença de que o TL é por demais complexo para ser usado no ensino comunicativo parece não se sustentar diante dos resultados da presente pesquisa. |