Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2022 |
| Autor(a) principal: |
Noronha Filho, Otaciano Dias |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=104536
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Resumo: |
No presente estudo, tomamos como inquietação e motivação inicial o questionamento à maneira como os Descritores do SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica) são abordados nas aulas de leitura e nas avaliações escolares que preparam os alunos para as provas externas, tais como SPAECE e SAEB dos anos iniciais (antiga Prova Brasil). Em nossa visão, os testes e simulados utilizados pela Rede Municipal de Educação de Fortaleza (com destaque para a Avaliação Diagnóstica de Rede - ADR) poderiam adotar estratégias e epistemologias com vistas a promover o texto à condição de Evento (BEAUGRANDE, 1997) e possibilitar o processo de textualização sob a perspectiva sociocognitivista interacional da língua (KOCH 2004; MARCUSCHI, 2008; COSTA, 2010, 2016, 2020), sem que se limite a análise textual à abordagem de descritores e habilidades de leitura específicas. Assim, além do caráter sociocognitivo da linguagem, adotamos também o paradigma da complexidade (MORIN, 2005; MATURANA E VARELA, 1995; PELLANDA, 2017; DEMO, 2002) como apoio teórico em nossa caminhada. Para atender a nossos objetivos, adotamos o trabalho com Metatextos Didáticos (COSTA, MONTEIRO e ALVES, 2016) como proposta para o ensino de leitura e para o estudo do texto e da compreensão textual em sala de aula. Em nosso percurso, buscamos descrever de que maneira a ADR abordava o ensino de leitura e o trabalho com descritores através de textos. Além disso, elaboramos atividades (as quais chamamos Metatextos Didáticos), a partir de textos e questões presentes em uma ADR, que foram utilizadas em oficinas de leitura com alunos de 9° ano de uma escola da Rede Municipal de Fortaleza. Tais oficinas foram planejadas e realizadas de forma remota tendo como norte as teorias aqui citadas. Após análise das respostas escritas dos participantes e das interações durante as oficinas de leitura, constatamos que o uso de Metatextos Didáticos pode favorecer o ensino de leitura nas escolas, além de promover a interação e a construção sociocognitivamente compartilhada de conceitos e significados, sem que nesse processo os Descritores deixem de ser avaliados. |
