Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Mattos, Alessandra Batista de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=70691
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Resumo: |
A troponina T (TnT) é um marcador cardíaco considerado "padrão ouro" para o diagnóstico do infarto agudo do miocárdio. Métodos analíticos para melhorar o diagnóstico desta doença são importantes para o tratamento adequado dos pacientes. Atualmente, as técnicas baseadas em imunoensaios são as mais utilizadas para diagnóstico clínico e determinação da TnT. Neste contexto, os imunossensores surgem como uma poderosa ferramenta de baixo custo com alta sensibilidade e especificidade. Nesta tese foram desenvolvidos três diferentes imunosensores para a detecção da TnT em soro humano. O primeiro imunossensor foi baseado em eletrodos impressos usando a transdução eletroquímica, visando o desenvolvimento de testes point-of-care. Os eletrodos impressos foram fabricados com um composto de grafite e prata epóxi seguidos por uma integração de microesferas de estreptavidina ligadas ao anticorpo biotinilado contra a TnT (anti-TnT). No imunossensor eletroquímico para a detecção da TnT, um imunoensaio completo do tipo sanduíche foi realizado, no qual a captura específica da TnT foi avaliada através das reações redox da enzima peroxidase conjugada ao segundo anticorpo anti-TnT. De acordo com os resultados, foi observado que o uso de microesferas de estreptavidina aumentou significativamente a sensibilidade analítica do eletrodo em 8,5 vezes, mostrando uma curva com uma faixa de resposta linear entre 0,1 e 10 ng mL-1 de TnT e um limite de detecção de 0,2 ng mL-1. O segundo imunossensor foi baseado em uma monocamada auto-organizada formada por cisteamina para imobilizar o anti-TnT, usando uma microbalança de cristal de quartzo. Neste imunossensor, a alteração de freqüência foi obtida pela variação de massa na superfície de ouro do cristal de quartzo quando a TnT presente no soro se liga e ao anti-TnT imobilizado. O anti-TnT foi imobilizado na superfície aminada via glutaraldeído. De acordo com os resultados, uma boa correlação foi encontrada entre a concentração de TnT e a mudança de freqüência, mostrando um bom limite de detecção (0,008 ng mL-1). A aplicação deste imunossensor para amostras clínicas demonstrou que os resultados tiveram boa concordância com os imunoensaios convencionais. Finalmente, o terceiro imunossensor foi baseado na formação de um filme polimérico sobre o eletrodo de carbono vítreo usando a transdução eletroquímica. O ácido orto-aminobenzóico (o-ABA) foi eletropolimerizado sobre a superfície do eletrodo. O filme polimérico de poli(o-ABA) foi estrategicamente usado por deixar a superfície eletródica com grupamentos carboxilícos para ligar o anti-TnT . De acordo com os resultados, os eletrodos mostraram uma boa estabilidade nas respostas analíticas mantendo 91,6% da sua resposta inicial após 18 dias e bom limite de detecção (0,015 ng mL-1). Em conclusão, os imunossensores desenvolvidos demonstraram alta sensibilidade, permitindo medidas confiáveis da TnT em níveis de importância clínica para o diagnóstico do infarto agudo do miocárdio. Palavras-chave: infarto agudo do miocárdio; troponina T; imunoensaio; imunossensor. |