Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Rafaela Lopes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=96033
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Resumo: |
<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;">Historicamente, o avanço do capitalismo em territórios de povos e comunidades tradicionais conduz-se de forma mais intensa, a partir das alterações no cenário político. Na Chapada do Apodi, a partir da teia de conflitualidades que imergiram após a territorialização de empresas do agronegócio, surgem diversas formas de resistências camponesas que se configuram nos territórios. Este trabalho traz destaque para uma área do Perímetro Irrigado Jaguaribe-Apodi, localizado no município de Limoeiro do Norte/CE, denominado de Acampamento Zé Maria do Tomé. Esta pesquisa tem como objetivo geral analisar as territorialidades, a (re)produção camponesa e as resistências em contexto de conflitualidades no Acampamento Zé Maria do Tomé. Como objetivos específicos, temos: a) Estudar as conflitualidades na área de abrangência da Chapada do Apodi; b) Compreender a trajetória e a história de formação do Acampamento Zé Maria do Tomé; c) Analisar as ações estratégicas de resistência pelas famílias acampadas. Baseamo-nos, nas metodologias da pesquisa social; pesquisa participante; observação participante; e ecologia de saberes. Os procedimentos metodológicos foram: a) levantamento e leitura de material bibliográfico; b) construção de um embasamento teórico; c) construção de banco de dados; d) trabalhos de campo no território; e) entrevistas semiabertas juntamente com acampados (as); f) utilização de materiais audiovisuais; g) realização de oficina; h) construção de mapas mentais; i) análise dos materiais coletados em campo; j) construção de mapas. A partir da realização desta pesquisa, observamos que o agronegócio se configura como um processo de insustentabilidade social e ambiental, pois em seu espaço se criam muitas problemáticas ocupacionais, sanitárias, ambientais e sociais. Diante das vulnerabilidades às quais estão expostos os camponeses e as camponesas do Acampamento Zé Maria do Tomé, há também a luta pela terra, materializada nas resistências dos(as) acampados(as). O Acampamento, portanto, resiste e luta através das tramas das ressignificações das formas de vida e de produção. Palavras-chave: Acampamento Zé Maria do Tomé. Conflitualidades. Territorialidades. Resistências camponesas.</span></div> |