Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Zita Maria da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=8680
|
Resumo: |
A constatacao de um grande distanciamento existente entre a Politica de Planejamento Familiar e suas destinadas principais, as mulheres, constituiu uma das nossas maiores inquietacoes profissionais, nos ultimo anos. Por esta razao, dedicamos este estudo a compreensao das relacoes e praticas sociais que configuram a negacao da condicao de sujeito as mulheres, no exercicio de sua autonomia, na definicao da referida politica.Estudando as concepcoes e praticas pedagogicas dos principais atores responsaveis pela Politica de Planejamento Familiar, identificamos que esse descompasso passa pela formulacao, gerenciamento e execucao dessa politica, o que nos leva a concluir que: o Estado brasileiro assume uma postura de submissao as pressoes internacionais, de carater reconhecidamente controlista e de omissao nao assumindo um projeto democratico de assistencia a saude reprodutiva da populacao. As instituicoes de saude, por seu turno, sao organizadas em torno de praticas medicas fundamentadas no saber e dessas praticas. Esse dominio e conferido pelo carater de classe, que rege as relacoes entre profissionais de saude e usuarias, o que se traduz em relacoes autoritarias e excludentes, alijando as mulheres desse processo, e mais que isso, lhes impondo mecanismos de controle da sua vida sexual e reprodutiva.E atraves dessa complexa teia de relacoes que, visualizamos a forma adotada pelo governo ao tratar as questoes do politico de forma nao politica, impondo as mulheres um projeto heteronomo. |