Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2005 |
| Autor(a) principal: |
Pereira, Maria Gonçalves |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=38195
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Resumo: |
<font face="Arial, Verdana" style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal;">Os carboidratos sulfatados de alga marinha vermelha Gelidium crinale foram purificados e caracterizados. Os polissacarídeos sulfatados totais (PST) foram obtidos pela extração em tampão acetato (NaOAc) à 60 ºC e precipitado com CPC a 10%, obtendo um rendimento de 2,4% do peso seco da alga, e tendo como constituinte estrutural principal a galactose. A cromatografia de troca iônica em coluna de DEAE-celulose separou os PST em três picos principais denominados de FI (10%), FII (44%) e FIII (20%), e somente FII apresentou uma única banda por eletroforese em gel de agarose. Os conteúdos de sulfato nestas frações variaram de 22,7 a 29,8%. A fração dessulfatada (FIID) apresentou um teor de sulfato 66,45% inferior a fração original. Esta fração quando submetida ao estudo por electroscopia de IR, não apresentou bandas em 845 cm-1 (</font><span style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal; font-family: Arial;">β</span><font face="Arial, Verdana" style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal;">-</font><span style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal; font-family: Arial;">D</span><span style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal; font-family: Arial, Verdana;">-galactose-4-sulfato) e 930 cm-1 (3,6-anidrogalactose) e, mostrou uma redução da banda em 1250 cm</span><sup style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal; font-family: Arial, Verdana;">-1</sup><span style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal; font-family: Arial, Verdana;"> (éster de sulfato). Os espectros de IR dos PST e das frações FI, FII e FIII apresentaram bandas semelhantes em torno de 1250, 1070, 930, 846 e 7740 cm</span><sup style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal; font-family: Arial, Verdana;">-1</sup><span style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal;"><font face="Arial, Verdana">. As análises por GPC das amostras (PST, FI, e FIII) apresentaram um sistema heterogêneo com MW que variaram entre 4,1 x 10</font><sup style="font-family: Arial, Verdana;">5</sup><font face="Arial, Verdana">, 2,6 x 10</font><sup style="font-family: Arial, Verdana;">5</sup><font face="Arial, Verdana"> e 0,8 x 10</font><sup style="font-family: Arial, Verdana;">3</sup><font face="Arial, Verdana"> g/mol, exceto para FII que apresentou um sistema mais homogêneo com MW em torno de 2,6 x 10</font><sup style="font-family: Arial, Verdana;">5</sup><font face="Arial, Verdana"> g/mol. Os espectros de RMN de </font><sup style="font-family: Arial, Verdana;">13</sup><font face="Arial, Verdana">C/</font><sup style="font-family: Arial, Verdana;">1</sup><font face="Arial, Verdana">H da galactana nativa e dessulfatada (FIID) apresentou a seguinte estrutura repetitiva: -3-</font></span><span style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal; font-family: Arial;">β</span><span style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal;"><font face="Arial">-</font></span><span style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal; font-family: Arial;">D</span><span style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal; font-family: Arial;">-Gal</span><span style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal; font-family: Calibri;">ρ</span><span style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal; font-family: Arial;">-1</span><span style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal; font-family: Arial;">→</span><span style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal; font-family: Arial;">4-</span><span style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal; font-family: Calibri;">α</span><span style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal; font-family: Arial;">-Gal</span><span style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal; font-family: Calibri;">ρ</span><span style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal; font-family: Arial;">-1</span><span style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal; font-family: Arial;">→</span><span style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal; font-family: Arial;"> e com um variável padrão de sulfatação. Claramente 15% do total das unidades </span><span style="font-size: 13.3333px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal; font-family: Calibri;">α </span><font face="Arial"><span style="font-size: 10pt;">estavam 2,3-disulfatadas e 55% 2-sulfatada. Nenhuma evidência da </span><span style="font-size: 13.3333px;">ocorrência</span><span style="font-size: 10pt;"> de unidades de 3,6-anidro-</span></font><span style="font-family: Calibri; font-size: 13.3333px;">α</span><font face="Arial"><span style="font-size: 10pt;">-galactose foi observada nos espectros de RMN. Foi também comparada à atividade anticoagulante desta galactana sulfatada com o polissacarídeo sulfatado da espécie </span><i style="font-size: 10pt;">Botryocladia occidentalis</i><span style="font-size: 10pt;">, com uma cadeia sacarídica semelhante, mas com quantidades mais altas de unidades 2,3-disulfatada. A galactana sulfatada de </span><i style="font-size: 10pt;">G. crinale</i><span style="font-size: 10pt;"> apresentou atividade anticoagulante mais baixa nos ensaios de coagulação, quando comparada com a galactana sulfatada de </span><i style="font-size: 10pt;">B. occidentalis</i><span style="font-size: 10pt;">. Quando testadas em ensaios que utilizam as proteases específicas e o inbidor da coagulação, as duas galactanas mostraram diferenças significantes nas suas atividades. Elas não diferiram na inibição da trombina mediada por antitrombina, mas, quando a antitrombina foi substituída pelo cofator II da heparina, a galactana sulfatada de <em>G. crinale</em> exigiu uma </span><span style="font-size: 13.3333px;">concentração</span><span style="font-size: 10pt;"> significativamente de </span><i style="font-size: 10pt;">B.</i> <i style="font-size: 10pt;">occidentalis</i><span style="font-size: 10pt;">. Em contraste, quando o fator Xa em vez da trombina foi usado como protease específica, a galactana sulfatada <em>G. crinale</em> mostrou-se um anticoagulante mais potente. Estas observações sugerem que a proporção e/ou distribuição das unidades 2,3-disulfatada nas unidades </span></font><span style="font-family: Calibri;">α </span><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">ao longo da cadeia da galactana pode ser um motivo estrutural crítico para determinar a interação de proteases específicas com o inibidor da coagualação. A galactana sulfatada (fração FII) previniu 100% à indução de trombose venosa por estase, num modelo experimental de trombose na veia cava de ratos quando uma dose elevada (5mg/Kg de peso do animal) foi administrada. A galactana sulfatada de <em>G. crinale</em> induziu um baixo efeito inibitório na agregação plaquetária <em>in vitro.</em></span><em><br/></em><div style="font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal; font-family: Arial, Verdana;"><br/></div> |
