Processo de extração de DNA humano contaminado com solo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Faro, Cynthia Cristina Pagliari de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Ufs
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=94591
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O índice de criminalidade em nossa sociedade cresce a cada dia. É observado, em especial o aumento de homicídios, praticados em terrenos ou sítios, onde não se tem a elucidação da autoria do ato delituoso. A dificuldade de identificação criminosa reside no fato dos resíduos biológicos encontrados nestes locais estarem em contato com o solo de diferentes naturezas. A importância desse trabalho está na possibilidade de apresentar uma resposta à sociedade acerca da identificação humana a partir de vestígios biológicos de sangue contaminados com solo. O objetivo deste trabalho é desenvolver um protocolo de extração de DNA capaz de isolar o DNA humano dos constituintes do solo com o intuito de identificar o indivíduo possivelmente envolvido em ato delituoso. Para tanto quatro protocolos de extração de DNA foram utilizados, sendo dois protocolos convencionais e dois protocolos novos, desenvolvidos pela nossa equipe. Foram utilizadas 720 amostras de sangue contaminadas com solo, sendo 240 para cada tipo de solo. Foram utilizados 3 diferentes tipos de solo (terreno baldio, areia da praia e mangue). Das 240 amostras de sangue humano contaminados com solo, 120 foram submetidas à extração do DNA imediatamente após o contato com o solo (Tempo 0) e 120 amostras submetidas a extração de DNA após um tempo decorrido de 72 horas do contato com o solo (Tempo 72). Os resultados mostraram que as amostras de sangue humano extraídas em “Tempo 0” pelos protocolos convencionais só amplificaram para um dos tipos de solo enquanto que os protocolos novos obtiveram uma boa amplificação para os três tipos de solo testados. Já para a extração de DNA Humano efetuada em “Tempo 72” não foi observada a amplificação das amostras extraídas com os protocolos convencionais. Somente os protocolos novos proporcionaram amplificação e conseqüente identificação humana. Concluiu-se que os dois protocolos novos, desenvolvidos pela nossa equipe, apresentaram resultados superiores comparados aos demais protocolos de extração de DNA para os 3 tipos de solos testados, podendo assim, auxiliar na elucidação de crimes e proporcionar mais sensibilidade as técnicas usuais.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Forense; Extração de DNA; Ácidos Húmicos.</span></font></div>