TOXICIDADE DE AGENTES CRIOPROTETORES EM CÉLULAS ESPERMÁTICAS DE Macrobrachium amazonicum (Heller, 1862) (Decapoda, Palaemonidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: MARTINS, MOISÉS FERNANDES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83025
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">As técnicas de criopreservação têm se destacado na aquicultura por viabilizar a estocagem e o transporte de material genético. Para tanto o uso de agentes crioprotetores são comumente empregados, contudo, quando utilizados em altas concentrações podem apresentar efeitos tóxicos. Assim, testes prévios de toxicidade são capazes de estabelecer as concentrações mais eficazes para os protocolos de criopreservação. Este estudo avaliou os efeitos de toxicidade dos agentes crioprotetores dimetilsulfóxido (DMSO), etilenoglicol (EG) e glicerol (GLY) na massa espermática de M. amazonicum. Para o presente experimento, 150 espermatóforos foram coletados de 30 machos de M. amazonicum, usando uma adaptação da técnica de leve compressão abdominal. A massa espermática foi extrusada, formando pools e submetida em DMSO, GLY e EG nas concentrações de 5, 10 e 15% v/v, preparada em solução salina estéril livre de cálcio (Ca-F) durante 30 minutos de tempo de equilíbrio. O percentual de espermatozoides vivos foi determinado por um teste modificado de coloração com eosina-nigrosina e os espermatozoides foram contados em microscópio óptico (40x) com auxílio de um hemicitômetro (câmara de Neubauer). Os resultados foram analisados utilizando análise de variância (ANOVA) e teste de Tukey HSD e Dunnett a um nível de significância de 5%. De acordo com o teste de toxicidade, o GLY foi o menos tóxico entre os crioprotetores testados em comparação com o controle (P &lt; 0,05) com 47,5 ± 2,2 de espermatozoides vivos. Os testes de toxicidade de DMSO não revelaram diferença estatisticamente significativa (P &lt; 0,05) nas concentrações de 5, 10 e 15% com 18,6 ± 1,8, 19,2 ± 2,0 e 16,5 ± 2,7 de espermatozoides vivos, respectivamente. Para testes com EG, a concentração de 15% resultou em 100% de mortalidade nas células espermáticas testadas. Este estudo sugere que a massa espermática de M. amazonicum pode ser criopreservado utilizando GLY 5% como agente crioprotetor.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chaves: Camarão da amazônia. Espermatóforo. Criopreservação.</span></font></div>