Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Renata Saraiva Martins da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=85107
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Resumo: |
<div style="">O uso/abuso de drogas gera no usuário sofrimento psíquico, e como consequência a família se torna sofredora também, pois, ela permanece acompanhando todo o sofrimento de seu filho. Sendo assim a família pode se tornar um fator de proteção ao usuário, que a vê como apoio. Porém, por outro lado pode haver na família os fatores de risco que podem desencadear o uso/abuso de drogas. Considerando a relevância do assunto para a sociedade contemporânea o estudo objetivou compreender o significado das relações familiares para os usuários de álcool e outras drogas atendidos nos Centros de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPSi) do estado do Ceará, conhecendo o relacionamento desses usuários de com suas famílias e averiguando a relação entre consumo de drogas e o relacionamento familiar desses sujeitos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem da Fenomenologia Social de Alfred Schutz. A pesquisa foi realizada nos Centros de Atenção Psicossocial infanto-juvenil (CAPSi) de Fortaleza e de Barbalha. Os sujeitos da pesquisa são dez adolescentes usuários de álcool e outras drogas, considerando os critérios de inclusão e exclusão. A coleta de dados foi realizada de fevereiro a outubro de 2013. Nos discursos dos adolescentes revelam-se o significado dessas relações familiares por meio de suas atitudes naturais em meio ao seu mundo da vida, ações e condutas sociais frente às experiências vividas, da situação biograficamente determinada e do conhecimento a mão dos adolescentes. Emergem dos discursos duas categorias concretas: a vivência do adolescente na família e o mundo da droga e expectativas de futuro. Na primeira categoria percebemos que as famílias constituem-se de duas formas, famílias nucleares, onde a conformação de pai, mãe e filhos é preservada e família extensa, onde um dos membros da família nuclear não está presente, geralmente a figura paterna. Foi revelado que as relações familiares dos adolescentes em geral são conflituosas e apresentam-se diferentes quanto a relações paternas, maternas e fraternas. As relações paternas em geral são conflituosas, as relações maternas em contraponto são melhores, mais acolhedoras e de apoio. A família surge de forma ambivalente, ora ela influência e promove ambiente propício para o uso de drogas, quando surge nas falas o uso de drogas por familiares e ora é ela quem apoia o adolescente a sair do mundo das drogas. As relações familiares modificam-se quando os adolescentes estão em algum tipo de tratamento. Na segunda categoria conhecemos o mundo da vida desses adolescentes, no uso da droga eles relatam suas sensações, seu cotidiano de uso de drogas e as influências que sofrem de amizade e do ambiente. Eles expressam suas expectativas futuras, voltar a estudar, sair da casa de recuperação, poder voltar ao seio da família. Considerando os resultados encontrados podemos perceber que a família é fundamental no desvelar de relações face a face dos adolescentes, bem como em seu processo terapêutico. Palavras-chave: Saúde Mental. Adolescência. Enfermagem. Relações familiares. Transtorno Relacionado ao Uso de Substâncias. </div> |