Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Felipe, Kelma de Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=51390
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Resumo: |
A presente dissertação resulta de uma recuperação histórica da categoria trabalho, apresentando os processos de reestruturação produtiva, vividos com origem no século XX, suas consequências nos modelos de produção e a presença de elevados índices de desemprego ou inserção no mercado informal. Mediante essa nova configuração no mundo do trabalho, surge a proposta da Economia Solidária, na tentativa de oferecer opções para a classe que se encontra na condição de desemprego ou em trabalhos precários. Desta forma, é no intuito de compreender este novo modelo de produzir que a pesquisa foi desenvolvida na região do Grande Bom Jardim, área situada na periferia de Fortaleza Ceará - Brasil, tendo como referência as ações desenvolvidas pela FUNDESOL. O público-alvo desta pesquisa foi composto de técnicos, clientes da FUNDESOL, associações e comerciantes parceiros com os quais foram realizadas 25 entrevistas semi-estruturadas, isto é, três com gestores da FUNDESOL, cinco com representantes de associação, cinco com comerciantes, cinco com clientes do CREDSOL e sete com participantes do Microcrédito. Em relação aos procedimentos teórico-metodológicos, utilizou-se de pesquisa bibliográfica e de campo, de forma a conhecer as publicações a respeito do tema, aprofundar o conhecimento sobre a realidade da região do Grande Bom Jardim e a experiência da Economia Solidária, desenvolvida pela FUNDESOL. De acordo com os indicadores da pesquisa, foi possível concluir que diversos são os entraves que dificultam o desenvolvimento da Economia Solidária. Embora possua características que contradizem o modo de produção capitalista, não é ainda possível se sobrepor a este na realização de outro mundo possível. Não obstante, continua firme a esperança na efetivação de uma nova forma de organização da comunidade, da produção e do consumo em busca de opções que possibilitem a garantia de direitos econômicos, sociais e políticos, haja visto o fato que, cotidianamente, pequenos resultados e espaços são conquistados com experiências que estão dando certo, sejam na comunidade ou nos setores públicos, na busca pelo desenvolvimento deste novo modelo de organização social e econômica. |