Padrão de consumo de café e de cafeína de um grupo populacional no nordeste brasileiro: risco à saúde ou não?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Penafort, Andreza Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=47398
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O objetivo do presente estudo foi avaliar o padrão de consumo de café e de alimentos contendo cafeína entre estudantes, professores e servidores de uma instituição pública da cidade de Fortaleza, quanto ao potencial de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas. Os dados foram levantados por meio de um formulário semi- estruturado aplicado a todos os indivíduos selecionados. Para tabulação dos dados utilizou-se o programa estatístico&nbsp;SPSS - </span><i style="font-size: 13.3333px;">Statistical Program of Social Science</i><span style="font-size: 13.3333px;"> - versão 15.0. As análises foram realizadas através de distribuição não-paramétrica, qui- quadrado X</span><sup style="font-size: 13.3333px;">2</sup><span style="font-size: 13.3333px;"> e </span><i style="font-size: 13.3333px;">odds ratio</i><span style="font-size: 13.3333px;"> com os respectivos intervalos de confiança, ao nível&nbsp;de significância de 5%. A amostra foi considerada como um percentual representativo da instituição, sendo composta por 545 indivíduos, estratificados proporcionalmente segundo categoria funcional: 498 estudantes, 29 professores e 18 servidores. O ponto de corte de risco adotado para o consumo de cafeína&nbsp;foi &gt; 300mg/dia. A maioria dos indivíduos pesquisados eram mulheres (65,3%), com faixa etária prevalente de 18-25 anos. O consumo de café foi observado em 73,4% (n = 400) dos entrevistados e a maior prevalência de bebedores de café se registrou entre os servidores (p = 31) &#927; modo de preparo mais utilizado foi a filtração do café em coador de pano (82,5% dos estudantes, 68,2% dos professores e 100% dos servidores), em concentração variando de 4-16%. A ingestão média de café foi de 205,8&nbsp;</span></font><span style="font-family: Calibri;">±&nbsp;</span><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">238,4mL/dia com freqüência de 1,6&nbsp;</span></font><span style="font-family: Calibri;">±&nbsp;</span><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">1 ,4 vezes ao dia. A ingestão diária média de cafeína&nbsp;foi baixa, 152,0&nbsp;</span></font><span style="font-family: Calibri;">± 151,6mg e&nbsp;</span><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">o café foi a principal fonte desta. Dentre outras fontes de cafeína&nbsp;utilizadas foram mais citados o refrigerante e o chocolate. A ingestão notuma de café e o etilismo foram associados ao risco de consumo excessivo de cafeína&nbsp;(p= 0,018 p = 0,033, respectivamente). O estudo permitiu concluir que a ingestão quantitativa de cafeina não configurou um consumo de risco à saúde dos entrevistados. Recomenda-se a realização de estudos que avaliem o impacto da utilização do coador de pano, como método de filtração no preparo do café, sobre o risco de desenvolvimento de doenças crônicas, principalmente considerando a alta prevalência de seu uso pelo grupo estudado, bem como a escassez de estudos e as controvérsias ligadas a tal impacto.&nbsp;Palavras-chave: café; cafeína; doença crônica, coador de pano, filtração.</span></font></div>