Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Adervan Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Ufc
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=86472
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O grande volume de água utilizado na agricultura compromete a sua disponibilidade para o consumo humano. Diante desse problema, é necessário avaliar a utilização de águas residuais na produção agrícola, como uma opção para a conservação dos recursos hídricos. Águas residuais oriundas de campos de petróleo podem ser uma boa opção para irrigação, especialmente em regiões de pouca e alta variabilidade de chuvas como o Nordeste brasileiro. No entanto, é necessário avaliar os seus efeitos no solo, como acúmulo de nutrientes e decomposição da matéria orgânica, bem como no aspecto nutricional e no crescimento das plantas. Os objetivos deste trabalho foram: i) Avaliar as mudanças ocorridas nos sais solúveis e nas frações da matéria orgânica do solo e no crescimento de plantas de girassol (Helianthus annuus L.) cv. BRS 321, cultivadas em solo de textura arenosa irrigado com água residual oriunda da extração de petróleo tratada por filtragem e osmose reversa; ii) Avaliar as alterações nutricionais do girassol (Helianthus annuus) BRS 321 irrigado com água residual da extração de petróleo e os efeitos sobre a produção de biomassa e de aquênios; e iii) Avaliar a decomposição dos restos culturais de girassol (Helianthus annuus) cv. BRS 321 em áreas irrigadas com água residual da extração de petróleo. O girassol foi cultivado durante três períodos sucessivos em áreas irrigadas com água residual da extração de petróleo tratada por filtragem (APF) e por osmose reversa (APO) ou água subterrânea do aquífero Açu (ACA). Ao fim de cada ciclo foram determinados os valores de pH, condutividade elétrica (CE), a razão de adsorção de sódio (RAS) e os teores de Na, Cl, Mg, Ca, K, HCO3-, Ag, As, B, Ba, Cd, Co, Cr3+, Hg, Ni, Pb, Zn, além de C nas frações húmicas. Em raízes, parte aérea e aquênios determinaram-se os teores de N, P, K, Ca, Mg, S e Na e avaliaram-se o crescimento e o acúmulo de biomassa. Além disso, avaliou-se a decomposição dos resíduos da parte aérea das plantas de girassol. Houve alterações nos atributos químicos do solo, em destaque o acréscimo de sais, que foi maior nas áreas irrigadas com APF, e elevação do pH, independente do tipo de água utilizado. A elevação da salinidade e alcalinidade do solo reduziu o crescimento e o acúmulo de biomassa das plantas. Além disso, a irrigação proporcionou alterações nutricionais das plantas, que refletiram no crescimento e na produção de aquênios do girassol e na decomposição dos resíduos da cultura, com efeitos positivos ou negativos, conforme o tratamento da</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">água residual. Concluiu-se que a água residual da extração de petróleo utilizada na irrigação afeta os atributos químicos do solo, bem como a composição nutricional e o desenvolvimento das plantas, principalmente quando irrigadas com a APF. Além disso, a irrigação com água residual alterou a mineralização dos resíduos vegetais do girassol, mas não a de decomposição do carbono orgânico nas frações húmicas.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Semiárido. Água residual. Helianthus annuus. Crescimento de plantas. Nutrição de plantas. Decomposição. Comunidade microbiana. Qualidade substrato.</span></font></div> |