FATORES ASSOCIADOS À PRÁTICA DO ALEITAMENTO MATERNO EM PUÉRPERAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: CAPISTRANO, JOSÉ GLEISON GOMES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83539
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O estudo avaliou fatores associados à prática de aleitamento materno em puérperas de Fortaleza. Possui abordagem quantitativa e transversal, com amostras de três unidades de saúde de regionais diferentes da cidade de Fortaleza, com 46 puérperas. Foram analisadas as razões de chances e IC (95%). Para variáveis categóricas utilizaram-se os testes de razão de verossimilhança e para as contínuas o coeficiente de correlação r de Pearson. Em todas as análises considera-se como estatisticamente significante p&lt;0,05. As variáveis foram o planejamento da gravidez, presença de aleitamento exclusivo ou não, fatores socioeconômicos (idade, escolaridade, estado civil, renda, número de filhos), patologias (gestação), prática alimentar (gestação/puerpério), presença de dificuldades, orientação, apoio de familiares e acompanhamento (consultas de pré-natal e visitas puerperais). As mães na sua maioria tinham entre 25-41 anos, 60,9% possuíam companheiros, 71,4% com 1-2 filhos e 55,6% com o ensino fundamental. O percentual de mães em aleitamento exclusivo foi de 76%, onde 69,6% foram orientadas sobre amamentação. Entre as mães que estavam amamentando 22% possuíam dificuldades em amamentar. As mães com ensino médio/superior, 14,3% não amamentavam, enquanto todas as mães com ensino fundamental amamentavam (p&lt;0,05). A chance do aleitamento exclusivo não ocorrer entre as mães com ensino fundamental foi de 2,4 vezes maior do que aquelas com ensino médio/superior. Entre as mães sem companheiros, 16,7% não amamentavam, enquanto que as mães que possuíam companheiros, todas amamentavam (p&lt;0,05). A chance do aleitamento exclusivo não ocorrer entre as mães sem companheiros foi 2,33 vezes maior do que entre as mães que possuíam. As RC´s consideráveis com relação ao não aleitamento materno, foram: faixa etária de 19-24 anos (RC=3,4), renda familiar &lt;1sm (RC= 5,2) e presença de doenças na gravidez (RC=1,9). Para o não aleitamento materno exclusivo as RC´s foram: ensino fundamental (RC=2,4), sem companheiros (RC=2,3), a idade gestacional entre a 14ª-17ª semana (RC=2,1). Portanto, conclui-se que a prática do aleitamento no puerpério é importante para o aleitamento e para a saúde materna e infantil.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Aleitamento Materno. Mães. Saúde da Criança.</span></font></div>