Estresse nos Enfermeiros de Um Hospital Pediatrico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Morais, Livia Aragao
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=53710
Resumo: RESUMO0enfermeiro, pela própria natureza e características do seu trabalho, mostra-se suscetível ao estresse. Percebendo o impacto do estresse na saúde e na atividade laboral do enfermeiro, acentua-se a preocupação com a saúde física e emocional desses profissionais. Assim, objetivou-se avaliar o nível de estresse dos enfermeiros a partir da aplicação da Escala de Estresse no Trabalho (EET). Para tanto, foi realizado uma pesquisa metodológica, com abordagem quantitativa, com 32 enfermeiros de um hospital pediátrico de Fortaleza-CE no período de novembro de 2008 a janeiro de 2009, a partir da aplicação de um questionário abordando o perfil sociodemográfico dos enfermeiros e a aplicação da EET. Os dados coletados foram analisados e apresentados em forma de gráficos, quadros e tabelas. De acordo com os resultados, pôde-se observar que a maioria dos enfermeiros eram do sexo feminino (31-96,8%), tinham de1a 3 anos de trabalho (10-31,2%) e exerciam suas atividades em 2 ou mais empregos (20-62,5%), tendo 43,7% (14) dos enfermeiros uma renda mensal entre 4 e 8 salários mínimos. Prevaleceu a participação de enfermeiros das clínicas-médicas ou cirúrgicas (14-38,8%), acompanhada dos que trabalhavam em Unidades de Terapia Intensiva -UTI (13-36,1%). Pode-se observar que 43,7% (14) dos enfermeiros trabalhavam mais de 50 horas semanais e que 40,6% (13) dos enfermeiros não tinham tempo para cuidar da própria saúde. Os fatores que mais demonstraram ser fontes de estresse para os enfermeiros foram a distribuição das tarefas (19-61,2%), a execução de tarefas além da capacidade (19-59,3%), o tempo insuficiente para realização das tarefas (18-58%), a elevada carga horária (22-68,7%), o tipo de controle e a falta de autonomia (50% e 60%, respectivamente), a deficiência de capacitação profissional (27-84,3%), a insatisfação com a deficiência na divulgação de informações sobre decisões organizacionais (23-71,8%), a reduzida perspectiva de crescimento na carreira (26-86,66%), a falta de comunicação entre os colegas (16-50%) e a discriminação/favoritismo no ambiente de trabalho (19-61,2%). A UTI teve o maior nível de estresse levando em consideração todos os itens da escala, tendo 10 (83,3%) enfermeiros da UTI concordado com mais de 50% das assertivas. Conhecendo os agentes estressores no trabalho, é possível o planejamento de estratégias que minimizem ou eliminem o impacto deles na saúde dos enfermeiros, tornando o trabalho do enfermeiro menos desgastante e mais produtivo.PALAVRAS-CHAVE: Estresse, Enfermagem, Pediatria.