A dimensão estratégica da gestão ambiental no setor de saneamento básico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Fernandes, Rosana Maria Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=36100
Resumo: <span style="font-style: normal;">Este trabalho apresenta uma avaliação da dimensão estratégica da gestão ambiental em quinze empresas de saneamento básico no Brasil de abrangência regional, no qual utiliza-se como referência o modelo ECP-Ambiental (Estrutura-Conduta-Peformance). Este modelo tem como princípio básico que a performance ambiental de uma empresa é o reflexo de seus padrões de conduta ambiental, que por sua vez, dependem da estrutura de mercado em que está inserida. O trabalho relaciona os indicadores de pressão, conduta e de performance do modelo ECP-Ambiental, com aqueles praticados no setor estudado. O estudo revela como as empresas, inclusive a CAGECE (empresa de saneamento básico do Estado do Ceará), percebem as vantagens competitivas decorrentes da inserção da variável ambiental. Os resultados demonstraram a ocorrência de comportamentos semelhantes que foram agrupados em perfis de conduta ambiental para cada função gerencial denominados de conduta fraca, intermediária e forte. Constata-se, que nas regiões Norte concentram-se a maioria das empresas que adotam uma conduta ambiental fraca e na região Centro-Oeste a conduta variando entre fraca e intermediária. No Nordeste existe uma gama de empresas com condutas fracas, intermediárias e fortes. Nas regiões Sul e Sudeste concentram-se empresas de saneamento com uma conduta ambiental forte e intermediária. Os resultados também foram agrupados em uma matriz de posicionamento ambiental que relaciona a conduta ambiental com as pressões da estrutura da indústria. A conclusão deste estudo indica que a maioria das empresas de saneamento adota um posicionamento </span><em>indiferente</em>, o que significa que as pressões ambientais são baixas e a conduta adotada é fraca. Este trabalho sugere que as empresas estaduais de saneamento do País necessitam implementar e fortalecer seus programas de gestão ambiental, com reflexos positivos sobre o meio ambiente e à saúde da população, e comprova a utilização do modelo ECP-Ambiental como uma ferramenta consistente e prática para desenvolver e integrar estratégias empresariais em um ambiente de mercado globalizado e competitivo. Palavras-chave: gestão ambiental, performance ambiental, indicadores ambientais, estratégia, saneamento básico.