A ação no estado em Éric Weil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Vale, Renato Silva do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=73161
Resumo: <div style="">A presente dissertação reflete alguns aspectos do pensamento político de Eric Weil, especialmente A Ação no Estado. A fim de enveredar pelo pensamento weiliano tomamos como base para a nossa reflexão as seguintes obras: Filosofia Moral e Filosofia Política, bem como Hegel e o Estado. Iniciando pela moral, a questão que se apresenta é o indivíduo superar sua individualidade objetivando chegar ao universal. Esta superação da individualidade com vistas ao universal não pode ser forçada, mas sim consciente, por isso a importância da educação, ou seja, a possibilidade de levar os homens à razão sem recorrer à força e sim à consciência. Um dos objetivos que propõe a moral é que o indivíduo tenha consciência de que ele deve, em suas ações, ser universal e que suas ações, mesmo isoladamente, têm repercussões sobre o outro e sobre a sociedade como um todo. Agindo assim, a moral se torna coerente, verdadeira: sua origem está pautada na liberdade, presente como vontade de razão e universalidade. Vivendo para a universalidade, o homem se insere na política, uma vez que ele não pode viver isolado. Por isso, a política, se ela deseja, verdadeiramente, se tornar acessível a todo indivíduo, ela deve partir da moral, pois a política é ciência filosófica da ação razoável, referindo-se à ação universal. Daí a importância de começar a nossa reflexão partindo da Moral. A partir deste princípio de moral da universalidade, é possível propor um fim à ação política: um mundo no qual a razão seja a grande inspiradora de todos os seres humanos. A exigência moral última é a de uma realidade política (formada pela ação razoável e universal sobre todos os homens) tal que a vida dos indivíduos seja moral e que a moral, visando ao acordo do indivíduo consigo mesmo, torne-se uma força política. A moral mostra-se assim a-política, a política amoral: é o homem que, pretendendo ser político, do ponto de vista da moral, deve ser moral; é o homem moral que, do ponto de vista político, deve pesar as consequências dos seus atos moralmente justificados. Em relação à política, ela é, essencialmente, histórica, ou seja, a ação política presente é histórica por apoiar-se nesse passado que constitui o seu ponto de partida e, consequentemente, as condições nas quais e sobre as quais se exerce. Uma ciência, uma obra de arte, um sistema filosófico não sobrevivem a não ser que tenham agido sobre os homens, modificando o seu modo de agir. Palavras chave: Ação. Moral. Política. Estado. Eric Weil.</div>