A Revolta do Rupununi: Uma etnografia possível

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Silva, Carlos Alberto Borges da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=103223
Resumo: <span class="fontstyle0">A Revolta do Rupununi, acontecida em 1969, no sul da Guiana, foi um movimento<br/>armado preparado por fazendeiros com objetivo de criar um novo país na região.<br/>Apoiada pela Venezuela, que através do auxilio militar dado aos fazendeiros,<br/>anteviu a possibilidade de recuperar a </span><span class="fontstyle2">Zona en Reclamación, </span><span class="fontstyle0">a Revolta contou<br/>com a participação de alguns índios, principalmente aqueles tidos como parentes<br/>de H. P. C. Melville, o primeiro estrangeiro a criar gado no Rupununi. Depois de<br/>dois dias de iniciado o movimento, alguns fazendeiros, acompanhados por um<br/>grupo de índios, retiraram-se para a Venezuela na condição de exilados, outros<br/>fugiram para o Brasil ou foram capturados pela </span><span class="fontstyle2">Guyana Defense Force, </span><span class="fontstyle0">chamada<br/>por Forbes Burnhan, presidente da Guiana, para sufocar o movimento armado</span><span class="fontstyle2">. </span><span class="fontstyle0">A<br/>preparação, a organização, o desfecho e o fracasso do movimento explicam<br/>relações políticas e sociais densas entre a Venezuela e a Guiana, fazendeiros e<br/>índios, bem como revelam disputas étnicas conseqüentes da colonização britânica<br/>no país.</span> <br style=" font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; "/>