Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Limaverde, Patricia Teixeira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=31187
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Resumo: |
O presente estudo investigou os efeitos biologicos da toxina proteica Lp8 da pele da ra Leptodactylus pentadactylus. A toxina Lp8 foi administrada endovenosamente em ratos anestesiados e entubados, com medida continua da pressao arterial e resistencia traquebronquica, provocando choque hipotensor e aumento da resistencia traqueobronquica. O efeito teve caracteristicas do tipo ou nada e so foi significativo na dose de 1ug/Kg. Alem disso, a administracao endovenosa de Lp8 provocou bloqueio atrio-ventricular evidenciado em estudos eletrocardiograficos. E da mesma forma, em coracao isolado de ratos, pode-se demonstrar o efeito depressor cardiaco da Lp8. Em achados macroscopicos, foi evidente a intenssa producao de secrecao traqueobronquica, petequias na superficie pulmonar e edema induzidos pela toxina. Alem disso, dados histopatologicos dos principais orgaos mostraram a intensa congestao vascular, hemorragia interticial e edema alveolar e septal, sem infiltrado inflamatorio presentes apenas nos pulmoes. Os dados de edema pulmonar foram comprovados com o indice pulmonar e o teste de permeabilidade vascular com azul de Evans. Nesses testes, comprovou-se o aumento volume pulmonar e o extravasamento de azul de Evans no liquido bronquico-alveolar e no parenquima pulmonar de ratos tratados com 1ug/Kg sa Lp8 quando comparados com grupo controle. Entretanto, em pulmoes isolados de cobaios o aumento da resistencia traqueobronquica nao foi evidenciado, mas uma tendencia ao aumento pode ser visualizada. Em leito vascular mesenterico, a toxina provocou aumento da construcao da fenilefrina, mas nao foi evidenciado seu efeito no tonus basal, mostrando que a Lp8 provoca hipersensibilidade do leito a fenilefrina. A presenca de indometacina ou a pre-construcao com K60 nao alteraram o efeito contraturante da toxina. Em ileo de cobaio, a toxina nao potenciou o efeito da bradicinina, indicando que substancia nao parece estar envolvida no mecanismo de acao da Lp8. Estudos para investigar o mecanismo de acao hipotensor da Lp8, mostraram que os bloqueios autonomos: atropina com vagotomia, fentolamina, hexametonio e propranolol nao alteram o efeito da Lp8. Da mesma forma, o bloqueio de substancias autacoides: angiotensina II, fator de agregacao plaqueatria, oxido nitrico, histamina, endotelina e prostaglandinas nao modificam o efeito hipotensor, podendo excluir o envolvimento de diferentes mecanismos de transducao de sinais intracelulares. Concluimos, nossos dados sugerem que a toxina Lp8 tem um efeito importante sobre o sistema cardiovascular e respiratorio, mas nao sao necessarios mais estudos para desvendar o mecanismo de acao da toxina Lp8. |