O DIREITO AO PASSADO(Uma discussão necessária à formação do profissional de História)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Oliveira, Margarida Maria Dias de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=104563
Resumo: <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">O objetivo deste trabalho é demonstrar a necessidade de um debate acerca dos parâmetros que norteariam o ensino de História no país, a partir dos profissionais que atuam nessa área. A ausência dessa discussão tem provocado enormes distorções na formação dos historiadores, comprometendo, assim, sua atuação na educação formal e nos vários âmbitos do seu exercício profissional, nos quais a dimensão pedagógica é proeminente. A referida lacuna é demonstrada pelo histórico da constituição do ensino desta disciplina como objeto de pesquisa. E ratificada pela análise das características da produção acadêmica brasileira sobre ensino de História, aí incluída a Revista Brasileira de História, no período de 1981 a 2002, que serviu também como <em>corpus documental</em>. Os Parâmetros Curriculares Nacionais são avaliados como documento privilegiado para a compreensão do desencontro entre o modelo de ensino que propõe e suas matrizes teórico-metodológicas; e entre a proposta de PCN/MEC e a Associação Nacional de História – ANPUH, enquanto entidade científica que representa os profissionais desta área no Brasil. Essa entidade, porém, tendo sido protagonista de dois momentos principais de formulação de políticas educacionais para a área – o Diagnóstico e Avaliação dos Cursos de História no Brasil (1986) e as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em História (2001), não conseguiu compreender e impor – para a melhoria da formação dos seus profissionais – a premência do debate sobre o direito do cidadão brasileiro ao passado, a partir da construção do conhecimento histórico.</p>