Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Figueirêdo, Érica Andrade |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=92478
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo destacar e abordar a filosofia de Maurice Merleau-Ponty (1908-1961) como uma reflexão para o pensamento estético, com destaque para a experiência perceptiva do corpo e do espaço como concepções que contribuíram para a realização de obras na arte minimalista do século XX. O principal problema que se apresenta aí é o fato de Merleau-Ponty não propor ou fundamentar uma estética filosófica, embora sua obra traga uma valorosa contribuição para a estética com sua exposição da percepção sensível, uma vez que a experiência estética pode ser compreendida como um fenômeno que nela está centrado. O fenômeno de inclusão do homem no mundo, bem como a qualidade do sensível como camada original para a experiência ontológica, e, sobretudo, os vários aspectos da atividade artística, são, indicações presentes em Fenomenologia da percepção (1945) com base nas quais se pode pensar a experiência estética. Seu método realiza o encontro com a arte, o romance, o cinema, a pintura, a literatura, e dá a Merleau-Ponty uma via filosófica inteiramente nova, que ajuda a revelar não apenas os elementos fundamentais, inerentes à percepção, e o que com ela se constrói, mas também um pensamento corpóreo, espacial e temporal, expressivo com as significações ontológicas. Propomos uma hipótese de que essa abordagem irá influenciar em meados do século XX o movimento minimalista, que traz consigo uma série de renovações, por exemplo, nas maneiras de expressar o comportamento do outro incorporado com a obra, por permitir aos artistas compreender os fenômenos que fundam sua criação. Tais questionamentos também podem nos levar a compreender as significações e aproximações conceituais que a filosofia pode desempenhar, em paralelo com a criação artística. Palavras-chave: Arte. Estética. Fenomenologia. Minimalismo. Corpo e Espaço. |