Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Phablo Sávio Abreu |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=65388
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Resumo: |
<span style="font-style: normal;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-style: normal;">Ratos vêm sendo utilizados como modelo experimental em estudos que avaliam o efeito do treinamento físico na melhoria da </span><em>performance</em> e no comportamento de doenças crônicas degenerativas. Dessa forma, a padronização de protocolos que avaliam a capacidade física dos animais torna-se extremamente importante para obter um controle fidedigno desta variável. A realização de testes com velocidade progressiva até a exaustão tem como objetivo identificar o limiar anaeróbio ou de lactato, importante indicador da capacidade de realização de exercícios de </span><em>endurance</em>. O máximo estado estável do lactato sanguíneo torna-se também um excelente indicador de<em> performance</em>, representando a equalização da máxima capacidade de entrada e remoção do lactato sanguíneo. Objetivou-se caracterizar o método para medida de lactato sanguíneo em ratos durante teste com velocidade progressiva e teste com velocidade contínua para identificar o máximo estado estável do lactato sanguíneo para ratos em esteira adaptada e analisar marcadores metabólicos energéticos ao treinamento físico. Foram utilizados inicialmente 20 animais, dos quais 12 ratos foram selecionados pelo teste de esforço (TE), exercitados (n=6) e sedentários (n=6), com idade de 60 dias. Os animais foram submetidos nas duas primeiras semanas que antecederam ao TE, ao processo de adaptação e adaptação a esteira. A prescrição do treinamento a 60% foi baseado no teste exaustivo, velocidade inicial de 0,3 km/h e incremento de velocidade (0,2 km/h) a cada 3 min, durante 6 semanas. Ao final do treinamento foram novamente realizados os testes exaustivos, para análises de velocidade total, distância percorrida e tempo final de exaustão. Nos testes com velocidades progressivas, no repouso e a cada 3 minutos, e nos testes com velocidades contínuas, no repouso e a cada 7 minutos, amostras de sangue (25 uL) para dosagem de lactato (Yellow Springs 1500) e (10 uL) para análise do comportamento da glicemia (glicosímetro Accu-chek Active) foram coletadas via artéria caudal durante realização do esforços. Verificou-se o limiar anaeróbio e o máximo estado estável do lactato nos animais do estudo e a melhora da </span><em>performance</em> quanto a metabolização do lactato para os animais exercitados. Observou-se também, uma boa correlação da glicemia com o lactato com o ganho de aptidão física no teste de velocidade progressiva. Foi verificado aumento da atividade enzimática da citrato sintase no músculo esquelético, coração e fígado. Encontrou-se maior conteúdo de glicogênio na musculatura esquelética dos animais treinados. Aumento da atividade ATPase da fibra muscular tipo I, indicadora de elevação de fibras oxidativas nos animais exercitados. Foi observado elevação da expressão protéica de PGC-1a, indicadora de biogênese, de PDK4, HKII, ACCp e Citocromo C no músculo esquelético e fígado dos animais submetidos ao protocolo de treinamento. Foi analisado também aumento da concentração de nitrito, indicadora da presença de oxido nítrico no coração e músculo esquelético dos animais exercitados. Concluiu-se que a prescrição do treinamento a 60%, obtido no teste exaustivo inicial sem coleta sanguínea, corresponde ao máximo estado estável do lactato, sendo por tanto um método confiável de prescrição de exercício aeróbio ou de </span><em>endurance</em>. A padronização dos protocolos de avaliação foram eficientes em avaliar o limiar anaeróbio e a <em>performance</em> ao treinamento. A intensidade empregada no treinamento foi satisfatória em causar adaptações funcionais e estruturais, observadas pela elevação das atividades enzimáticas e pela expressão de proteínas pertencentes ao metabolismo energético. Palavras-chave: Desempenho, Treinamento, Lactato, Metabolismo, Músculo Esquelético. |