Trabalho, educação e a atual política de formação docente no Brasil: uma análise à luz da crítica marxista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Jovino, Wildiana Kátia Monteiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=67298
Resumo: A presente dissertação trata da relação ontológica entre trabalho, educação e a atual política de formação docente para a educação básica. Resulta de uma pesquisa bibliográfica focado nas obras de Marx, Engels, Lúkács, Mészáros, entre outros, associada à análise de documentos diversos produzidos acerca da atual política de formação do professor na educação básica, no Brasil. Assume, como horizonte teórico, o materialismo históricodialético, pressupondo o marxismo, fundamentalmente, como uma ontologia. Nesse sentido, parte da centralidade do trabalho, categoria determinante na elevação do ser biológico ao ser social, na medida em que representa uma atividade transformadora e reduto do germe ontológico da liberdade. Apresenta a forma de realização do trabalho no sistema controlado pela lógica de valorização do capital e pela oposição de interesses antagônicos. Investiga o papel que a educação exerce na esfera da reprodução social a partir de sua dependência ontológica e autonomia relativa em relação ao complexo fundante. Busca a gênese das representações acerca da formação docente preconizada pelas políticas neoliberais atreladas às exigências do capital, em sua crise contemporânea e, especialmente, pela Política Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, instituída pelo Decreto nº 6.755, de 29 de janeiro de 2009. A educação à distância se concretiza como política publica de formação docente através da Plataforma Freire, cuja fundamentação assenta-se no campo da epistemologia da prática e no paradigma da reflexividade que conduz à descaracterização do papel do professor e à primazia da prática subjetiva em detrimento do conhecimento teórico. Propõe uma visão dialética da totalidade do processo social e a práxis revolucionária para o desenvolvimento das consciências como elemento imprescindível à emancipação humana. Palavras-chave: Trabalho. Educação. Formação Docente. Educação à Distância. Plataforma Freire.