Programa Brasil Alfabetizado: possibilidades e limites na prática de formação do Alfabetizador de adultos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Gomes, Maria de Fátima Cavalcante
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=56642
Resumo: A presente pesquisa teve como finalidade analisar o Programa Brasil Alfabetizado -PBA - especificamente o que possibilita e limita a prática de formação do docente alfabetizador de adultos. Acompanha essa questão a história da educação no contexto político brasileiro e mundial, destacando várias medidas políticas e pedagógicas que ajudaram a fortalecer ações como: Campanha de Educação de Adolescente e Adultos, o Movimento Brasileiro de Alfabetização e Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo. Essa última marca o contexto atual, discutido na presente investigação, acentuando as políticas que fortaleceram as ações do atual Governo Federal voltadas à erradicação do analfabetismo. Com o nascimento do Programa Brasil Alfabetizado em 2002, que ainda nos dias atuais busca erradicar o analfabetismo, é dada ênfase à cidadania, concebida como o direito de estudar, aprender a ler e a escrever, conquistado por homens e mulheres que não tiveram a oportunidade de escolarização no tempo definido como regular pela educação. O Estado do Ceará implementou essa ação política, com ênfase na construção da cidadania e na aquisição da leitura e da escrita dentro desse contexto. Esse movimento investigativo possibilitou conhecer as ações das políticas públicas de educação de adultos no PBA. Coube ao docente alfabetizador discutir a sua formação, a caracterização e as influências recebidas, bem como os conceitos que culminaram na construção do saber, por ocasião de sua participação no processo de formação continuada. Tais informações se constituíram como base para análise empírica dos dados obtidos. Os referidos alfabetizadores disponibilizaram todas as condições e informações solicitadas com destaque para as que evidenciavam possibilidades e limites da sua prática de formação docente, oportunizando análises e debates, contribuindo para as ações das políticas públicas de educação de adultos, compreendido neste estudo como um movimento em permanente construção. Todo esse processo de interação permitiu desvelar os determinantes que interferem positiva e negativamente na prática formativa dos docentes, abordados nessa investigação a partir do entendimento histórico dialético, caminhando do todo para a parte e da parte para o todo. Assim, especificamos que todas as discussões desta investigação foram articuladas com os seguintes autores: Beisiegel (2008) Bobbio (1989) Boneti (2007) Carvalho (2001) Vasconcellos (1994) Chauí (1992) Demo (2004) Di Pierro (2000) Ferreiro (2001) Freire (1996, 1979, 1987, 1993, 2000) Gadotti (1989) Holanda (1994) Lima (2001) Minayo (2007) Morin (2002) Novoa (1995 1997) Paiva (1972) Pimenta (1996 2000, 2002) Tardif (2000 2002) Therrien (1993) Vygotsky (1988, 1993, 1994) entre outros.Palavras-chave: Políticas Públicas. Educação de Jovens e Adultos. Programa Brasil Alfabetizado-Boa Viagem/Ce. Prática de Formação Docente.