Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
PAIVA, THIAGO ALVES |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84954
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O tema desta pesquisa é Percepções de Assédio Moral na Terceirização de Mão de Obra. A partir da questão de partida O trabalhador terceirizado se percebe moralmente assediado no seu locus de trabalho, ou seja, na organização à qual presta serviço?, definiu-se como objetivo geral investigar se o trabalhador terceirizado se percebe moralmente assediado e os específicos (i) identificar as dimensões do assédio moral dentro da lógica da terceirização de mão de obra e (ii) verificar se há variação de percepção acerca do assédio moral por parte do trabalhador terceirizado em razão do sexo, tempo de serviço, natureza da atividade desenvolvida pelo trabalhador terceirizado, satisfação com o ambiente de trabalho, natureza jurídica do tomador de serviço e idade. Para tanto, restou estabelecidas sete hipóteses a serem testadas. O assédio moral é caracterizado pela perseguição contínua e duradoura de um ou mais indivíduos sobre outro indivíduo ou sobre um grupo, visando destruir a integridade psicológica da vítima, podendo gerar até risco à vida. Porém, nesta pesquisa, foi possível conceituar o assédio como o terror psicológico que gera no trabalhador a percepção de frequente subutilização, presença ignorada com recusa à comunicação, ridicularização, desvalorização, isolamento e crítica. Já a terceirização de mão de obra consiste na prestação de serviço de trabalhadores de uma empresa contratada no estabelecimento da tomadora do serviço. A Região Metropolitana de Fortaleza foi definida como campo empírico da pesquisa, apresentando 82.900 trabalhadores terceirizados. A amostra foi definida a partir da fórmula de Barbetta, resultando no quantitativo de 398 trabalhadores a serem entrevistados, porém, na prática foram 400 respondentes para questionários estruturados com perguntas de múltipla escolha e afirmativas em escala de Likert de cinco pontos. Os dados foram tratados com software IBM® SPSS® Statistics 20, realizando análises: descritiva, na qual se verificou a percepção de vivência de situações caracterizadoras de assédio moral, pelo menos moderadamente, em 1,5% a 18% dos trabalhadores terceirizados, o que corroborou a hipótese 1; fatorial, em que as variáveis foram reduzidas a cinco fatores (subutilização; presença ignorada com recusa à comunicação; ridicularização; desvalorização; e isolamento e crítica); e de variância (Anova), constatando não haver variação de percepção em razão do sexo e do tempo de serviço prestado ao mesmo tomador, H2 e H3 rejeitadas, respectivamente. Porém, em relação à natureza da atividade desenvolvida pelo trabalhador terceirizado (H4 corroborada), ao nível de satisfação com o ambiente de trabalho (H5 corroborada), à natureza jurídica do tomador de serviço (H6 corroborada) e à idade (H7 corroborada) há variação quanto à percepção do fenômeno assédio moral por parte do trabalhador terceirizado pesquisado.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-Chave: Assédio moral; Terceirização de mão de obra.</span></font></div> |