Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Heleno, Maurício Gurjão Bezerra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=111652
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Resumo: |
A pesquisa aborda a política externa do governo Lula (2003-2010) para o continente africano, com ênfase na experiência da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), inaugurada em 2011, no Nordeste do Brasil. Esta iniciativa no âmbito da educação superior é parte da estratégia do Governo Lula de fortalecer os laços de cooperação com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Por meio do estudo de caso, foi possível perceber os avanços na integração entre os países parceiros, bem como o caráter hegemônico do Brasil nessas relações. No âmbito mais geral, a diplomacia brasileira apresenta duas facetas em relação à África: uma cooperativa, materializada em iniciativas como a Unilab e diversos programas de transferência de conhecimentos, e outra dominadora, revelada pelo interesse brasileiro em expandir sua influência em seu entorno estratégico e pela ação predatória de empresas brasileiras em países africanos. Diante de uma aparente contradição (cooperação e dominação), o trabalho conclui que as contradições reais da sociedade brasileira implicam na multiplicidade de ações diplomáticas. Além disso, há limites estruturais para a cooperação entre Estados nacionais, uma vez que estes são impelidos por lógicas que os levam à competição. |