O Caminho que as Familias Percorrem em Busca da Sobrevivencia de Suas Criancas Gravemente Doentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Silva, Ana Valeska Siebra e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=34117
Resumo: Este estudo teve como objetivo conhecer o itinerario percorrido por crianças gravemente doentes em busca de atendimento de saude para doenças sensiveis a atençao ambulatorial e que desencadearam a internaçao em um hospital de nivel terciario de referencia pediatrica. Tambem foram estudados os comportamentos das familias no reconhecimento dos sinais e sintomas da doença, na prestaçao de cuidados e na busca por atençao de saude para seus filhos doentes, assim como conhecer as caracteristicas socias, demograficas e de saude que expoem as crianças a um maior risco de adoecer e falecer. Trata-se de um estudo observacional, prospectivo e avaliativo, realizado no Hospital Infantil Albert Sabin, onde foram estudadas 150 crianças admitidas em estado grave no ano de 2001. Os resultados foram arquivados e analisados em base eletronica EPI-INFO 6.04. Apos a analise dos resultados pode-se detectar mudanças nos comportamentos maternos, assim como melhorias na maior acessibilidade aos serviços de saude quando comparados com estudos realizados ha cinco anos atras. Entretanto, foi possivel deparar com um cenario desfavoravel, diante do grande numero de crianças que continuam adoecendo e falecendo vitimas de doenças que poderiam ser evitadas e que sao passiveis a atençao ambulatorial. As conclusoes do estudo indicam a necessidade de intervençoes importantes no cenario social e demografico em que vivem as familias, concretizando que nao basta somente reformular os serviços de saude para a captaçao e prestaçao de uma atençao de qualidade; e necessario dar condiçoes de vida, emprego e saude para as familias, para que possam cuidar melhor de suas crianças, assegurando-lhes assim o direito a vida.