Caderneta de saúde da criança: utilização na rede de atenção básica em Fortaleza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ribeiro, Vera Regina Apoliano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=88668
Resumo: A Caderneta de Saúde da Criança (CSC) é um valioso instrumento de vigilância e monitoração do crescimento e desenvolvimento infantil disponível para os cidadãos brasileiros por ocasião do nascimento. Apesar de sua importância, seu aproveitamento adequado não vem sendo contemplado, de acordo com estudos realizados no território nacional. A atual pesquisa teve como objetivo analisar a utilização da CSC, no primeiro ano de vida de crianças nascidas no período de 01 de janeiro de 2011 a 31 de julho de 2012, no município de Fortaleza. Foi criado um sistema de pontuação para atribuir notas de zero a dez às CSC de acordo com os seus índices de preenchimento. Considerou-se que as CSC com notas inferiores a 4.0, teriam notas insatisfatórias e as que tiveram notas superiores a 4.0, satisfatórias. Fatores sociodemográficos das mães e das crianças e fatores relacionados à trajetória de acompanhamento das crianças no primeiro ano de vida constituíram as variáveis preditoras estudadas. A análise bivariada foi realizada com o propósito de estabelecer a força da associação entre as variáveis independentes (fatores de exposição, variáveis de exposição) e a variável dependente (nota da caderneta da criança), calculando-se as Odds Ratio (OR) e seus respectivos intervalos de confiança (IC95%), utilizando-se o teste quiquadrado (&#61539; 2 ). A seguir foi realizada a análise multivariada, cujo procedimento estatístico para ajuste dos efeitos de confusão foi regressão logística, tendo como critério para entrada no modelo as variáveis com significância inferior a 20% (p &lt; 0,20) na análise bivariada. Aplicou-se o método Stepwise Forward Selection, permanecendo no modelo de regressão somente as variáveis que apresentaram p &lt; 0,05. As notas das CSC variaram de zero a 8.7. Associação significativa foi encontrada com: idade da criança maior que 18 meses no momento da pesquisa (OR= 2,46), número de consultas de puericultura realizadas inferior a sete (OR= 3,87) e mães que nunca fizeram anotações nas CSC (OR= 2,6). Os resultados mostraram que a utilização da CSC no município de Fortaleza é bastante insatisfatória e medidas devem ser tomadas visando capacitação, sensibilização e compromisso de profissionais e pais, com o intuito de valorizar a CSC como ferramenta promotora de saúde infantil.&nbsp;<div>Palavras chaves: Criança – Cartão de saúde; Saúde infantil; Crescimento e desenvolvimento infantil.&nbsp;</div>