Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Marcos Alexander Brasil |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83252
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Resumo: |
<div style="">Há muito se reconhece a relação positiva da inovação com a produtividade das empresas, a competitividade, o caráter cíclico das mudanças econômicas de longo prazo e com crescimento e o desenvolvimento econômico de uma nação. Entretanto, assimetria de informações, o custo do processo inovativo, a intangibilidade dos ativos, os longos períodos de desenvolvimento e a elevada incerteza acerca do sucesso e da apropriação dos resultados caracteriza a inovação como um processo complexo e de alto risco. Diante destes aspectos, não raro a empresa enfrenta dificuldades em financiar suas atividades inovativas, uma vez que as fontes internas de capital não são capazes de garantir este processo em sua totalidade. Este efeito se apresenta de maneira mais severa nas latecomer firms, notadamente as pequenas e médias empresas, cujo acesso a fontes de financiamento externo sofre sérias restrições e obstáculos, visto que financiar atividades ligadas à inovação constitui-se em verdadeiro desafio, especialmente no contexto de economias emergentes, onde os mercados financeiros encontram-se em estágio inicial de desenvolvimento. Deste modo, este estudo propõe a análise do papel do financiamento externo da inovação, da aprendizagem e das capacidades tecnológicas no desempenho inovativo das empresas brasileiras, utilizando para este fim, uma base de dados secundária com 1632 observações de empresas de todas as cinco regiões do Brasil. O modelo proposto foi analisado sob os preceitos da regressão logística onde a significância dos previsores foi testada no conceito de novo para a firma, tendo sido avaliadas inovações de produto (novos produtos e incremental) e processo. Os resultados demonstraram que as capacidades tecnológicas de fato exercem papel de destaque no processo inovativo das empresas como um todo, notadamente n que se refere às atividades inovativas relacionadas no índice de tecnologia, que o financiamento externo da inovação tem papel fundamental no processo de inovação de produtos, especialmente no lançamento de novos produtos, enquanto que a aprendizagem não demonstrou impacto significante na inovação de produtos apenas na de processo. Isso mostra que as empresas devem rever suas práticas de aprendizagem, principalmente no que tange o direcionamento, quantidade e qualidade dos treinamentos e processos de disseminação de informações, devem investir na maximização de atividades tecnológicas inovativas e no aperfeiçoamento de suas redes de relacionamento, e que o governo deve rever os incentivos, o treinamento de seu pessoal e as políticas de acesso ao financiamento das atividades inovativas, dada a sua importância para economia nacional. Palavras-chave: Financiamento externo; Capacidades tecnológicas, Aprendizagem; Inovação; Economias emergentes.</div> |