Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Albuquerque, Marianna Colares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=66982
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Resumo: |
A leishmaníase visceral, potencial problema de saúde pública nas regiões tropicais e subtropicais, é uma doença parasitária causada pelo protozoário Leishmania chagasi nas Américas. Os métodos de controle adotados não têm sido efetivos na redução da incidência desta endemia e as drogas empregadas não têm demonstrado eficácia comprovada na terapêutica canina. O uso de plantas medicinais é uma nova vertente de pesquisas em busca de alternativas para o tratamento, devido às atividades promissoras dos seus metabólitos secundários contra Leishmania spp. O presente estudo teve como objetivo avaliar a atividade de extratos e frações de Peschiera affinis e Pithecellobium dulce, e alcalóides de Pilocarpus microphyllus. A partir das folhas e caules foi obtido o extrato etanólico, que foi submetido a dois processos: fracionamento ácido-básico e cromatografia em coluna de sílica gel, utilizando-se os solventes hexano, clorofórmio, acetato de etila e metanol em misturas de polaridade crescente. Os extratos etanólicos, os produtos obtidos nos fracionamentos dos extratos e alcalóides isolados foram testados sobre formas promastigotas e amastigotas do parasita sendo avaliado o efeito leishmanicida e a citotoxicidade sobre células monocíticas de murinos RAW 264.7. Em relação a sobrevivência das promastigotas e amastigotas, os extratos etanólicos, as frações e os alcalóides revelaram eficácia estatisticamente semelhante aos controles pentamidina e anfotericina B (p>0.05). O teste de citotoxicidade sobre as células RAW demonstrou que na concentração de 100 µg/mL, a fração Pd2 de P. dulce foi a menos tóxica obtendo 89,96% de células viáveis, porém não diferindo estatisticamente (p>0,05) das demais frações, dos extratos etanólicos e do controle positivo anfotericina B (5µg/ml) que obteve 100% de viabilidade. Conclui-se que os extratos etanólicos e as frações apresentaram sobre promastigotas e amastigotas de L chagasi eficácia semelhante às drogas de referência, além de apresentarem citotoxicidade reduzida. Palavras Chave: leishmaníase, promastigota, amastigota, citotoxicidade, leishmanicida.<div id="gtx-trans" style="position: absolute; left: -51px; top: -24px;"><div class="gtx-trans-icon"></div></div> |