Reestruturação produtiva e as novas territorialidades no espaço agrário cearense: a carcinicultura em questão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Araújo, Sergiano de Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=47445
Resumo: O objetivo principal de nossa pesquisa é estudar as inúmeras metamorfoses no espaço agrário cearense diante da lógica da produção globalizada. Nessa análise, procuramos entender o movimento do capital no campo a partir de uma atividade econômica, no caso a carcinicultura, onde a instalação de várias empresas ligadas ao setor de beneficiamento e comercialização do camarão vem aprofundando a divisão territorial do trabalho e levando conseqüentemente, a uma maior especialização produtiva (SANTOS, 2000) dessa região. No estudo observamos que a região do baixo Jaguaribe vem sendo alvo de um intenso processo de territorialização do capital, onde o território compreendido como valor de uso está sendo apropriado, usado e corporatificado pelas empresas e instituições. Dessa forma, para tentar apreender e desvendar o movimento do conjunto de novos eventos no território, ou seja, das novas situações geográficas, tentamos fazer a leitura do território através dos circuitos espaciais da produção e os círculos de cooperação (SANTOS, 1986, 1996, 2001) no espaço, acreditamos que nos possibilitará ver as inúmeras metamorfoses dos fluxos e dos fixos no território, levandonos, por sua vez, a uma maior compreensão do espaço em toda sua totalidade. Palavras chave: Globalização, reestruturação produtiva, território usado, circuitos espaciais da produção, agronegócio, carcinicultura.