Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
MAIA, BÁRBARA MARIA DE ALMEIDA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82755
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A bacia de drenagem é reconhecida como unidade espacial de análise ambiental que permite o conhecimento de seus diversos elementos e processos inseridos na dinâmica fluvial. As inundações é um problema socioeconômico e biofísico que provoca impactos ambientais, geralmente induzidas pelas atividades humanas. A sub-bacia hidrográfica do Rio Figueiredo é um dos principais afluentes do Rio Jaguaribe em seu médio curso, localizado na porção Leste do estado do Ceará, drenando uma área de aproximadamente 2.322 Km². Portanto, o presente estudo tem como objetivo analisar os aspectos ambientais da sub-bacia hidrográfica do Rio Figueiredo, visando a identificação das áreas suscetíveis a riscos naturais de inundação. Para atingir o objetivo foram adotados os seguintes procedimentos metodológicos; Inicialmente foram analisadas as variáveis morfométricas da sub-bacia hidrográfica do Rio Figueiredo com o contexto hidroclimático. Em seguida, foram elaborados os mapas de uso e cobertura, pluviosidade, declividade e associações de solos em ambiente SIG, que resultaram no mapa de susceptibilidade ao risco de inundação. Posteriormente, no intuito de estabelecer a hierarquização das classes de susceptibilidades, foi utilizada a análise de multicritérios do AHP. Dessa forma, foi possível demonstrar, segundo os parâmetros morfométricos, que a sub-bacia não apresenta uma geometria que a torne susceptível a inundações em condições normais de precipitação. A análise da série histórica de 1979-2014 indicou um aumento no número de episódios intensos de precipitação, que teve uma proporção média de 1 evento a cada 13 meses. As modificações na paisagem pelo uso e a diminuição da cobertura vegetal ocasionaram a exposição do solo em algumas áreas e o aumento da susceptibilidade aos riscos. A susceptibilidade ao risco de inundação na sub-bacia classifica-se de moderado risco, abrangendo 34,1% da área, sobretudo nas depressões sertanejas. Esse resultado se deu em função de fatores físicos como declividade, uso e cobertura do solo, distribuição da precipitação, associações dos solos e das características morfométricas da sub-bacia, que em conjunto passam a favorecer susceptibilidade moderada aos riscos de inundação.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-Chave: Bacia Hidrográfica. Semiárido. Riscos de Inundação. Eventos Extremos. Rio Figueiredo.</span></font></div> |