Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Costa, Edmara Chaves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=64912
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Resumo: |
Nas últimas décadas, tem-se alcançado expressivos avanços no âmbito da pesquisa com vírus da Raiva. Contudo, apesar de se conhecer, há séculos, o comportamento desses vírus e a despeito do acúmulo de informações em torno do tema, ainda resta um longo percurso até se alcançar a cura ou a erradicação da doença. Nesse sentido, a conservação de amostras virais assegura, sobremaneira, a continuidade e expansão dessa jornada científica, dando vazão ao incremento de estudos capazes de superar barreiras cronológicas e geográficas. Por conseguinte, é imprescindível a manipulação e armazenamento cuidadosos, empregando-se técnicas e protocolos que tenham sido validados a priori, pois o processo de estocagem, em si, pode afetar a qualidade dos exemplares e definir sua perspectiva de uso posterior. Assim, a proposta desse estudo foi avaliar diferentes protocolos de criopreservação a -20ºC em amostras de vírus da Raiva. Mais especificamente, objetivou-se averiguar os métodos de criopreservação empregados na conservação de amostras de vírus da Raiva nos principais serviços especializados do País; identificar os efeitos da criopreservação a -20ºC sobre a viabilidade viral de amostras de vírus da Raiva em tecido nervoso por um período de 30 dias (conservação a curto-prazo), pelo isolamento viral, titulação e teste de imunofluorescência direta; e avaliar a pertinência do uso de crioprotetores penetrantes (dimetilsulfóxido e glicerol) e não penetrantes (sacarose e polietilenoglicol) na criopreservação de amostras de vírus da Raiva a uma temperatura de -20ºC. Para essa finalidade, o desenho metodológico englobou a execução de oito protocolos experimentais em função das variáveis tempo e aplicação de crioprotetores. Foram estabelecidos intervalos proporcionais de tempo para a execução de testes de viabilidade viral (titulação viral, imunofluorescência direta, prova biológica), possibilitando se averiguar o comportamento das amostras virais mediante as distintas técnicas de preservação instituídas. Observou-se que a técnica de criopreservação a -20ºC apresenta limitações no que tange a sua aplicação na conservação de amostras de tecido nervoso infectadas por vírus da Raiva, em função do comprometimento da viabilidade viral das amostras mesmo em protocolos de estocagem de curto-prazo. Após 30 dias de congelação, a intensidade da fluorescência das partículas virais nas amostras criopreservadas (+++) foi menor do que a observada em amostras frescas (++++). Contudo, o uso da sacarose nas concentrações de 10% ou 68% produziu um efeito conservante nas amostras, possibilitando a manutenção da fluorescência (++++) após criopreservação de 30 dias. Palavras-chave: Raiva; Criopreservação; Agentes crioprotetores. |