O Medo de Dentista na Odontopediatria: Realidade Ou Mito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Rangel, Liliana Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=25287
Resumo: Essa monografia tem como objetivo conhecer os tipos de medo das crianças e dos pre-adolescentes clientes de um centro de referencia em odontologia, Centro especializado de Odontologia (CEO-Centro), na cidade de Fortaleza. No estudo procuramos especificamente identificar os fatores desencadeantes do medo, tais como: tipo de atendimento e de procedimentos realizados pelo odontologo; desconhecimento anterior da situaçao de clinica odontologica; preparaçao familiar anterior a consulta e empatia profissional versus paciente. A pesquisa abrangeu a clientela do turno da manha, com idade de tres a 14 anos, que foi atendida durante os meses de maio, junho e julho de 2002, compreendendo 96 sujeitos. Foi confeccionada uma tabela com 13 variaveis, que envolviam idade, sexo, escolaridade, higiene bucal, situaçao conjugal aos pais, comportamento da criança entre outras. Utilizamos umquestionario para a mae. Como resultados, encontramos: o medo de dentista foi apontado po 64,58% das crianças; as crianças que mais buscaram os serviços odontologicos tem entre seis e oito anos; 46,65% das crianças escovam os dentes um avez por dia, principalmente aquelas entre tres e cinco anos. O medo de agulha foi expresso por 83,33% das crianças, enquanto o medo do barulho do motorr foi apontado por 68,75% delas. Dentre aquelas que comem muito doce, 78,12% tem tambem medo de dentista. O medo de agulha foi maior (85,00%) entre as crianças que comem muito doce. Entre as crianças tem tem medo de dentista (64,58%), 48,38% destas tem higiene sofrivel. Verificamos que 82,25% das crianças nao tem pais separados. Entre as 83,33% que tem medo de agulha, 86,25% sao crianças doceis em casa. A subjetividade que envolve a empatia odontologa versos cliente nao deu para ser avaliada, embora a experiencia da pesquisadora indique que se trata de um componente significativo, para minimizar o medo de dentista. Na vida laboral, verificamos que quando uma empatia, uma cumplicidade, os procedimentos sao mais facilmente executados, porque ha maior permissibilidade por parte da clientela.